Alemã encerra 'relacionamento' de 9 anos com Boeing, mas afirma que eles seguem 'amigos'
Michele Kobke costumava dormir com uma réplica de 1,5m de comprimento do avião; ela também guardava em casa partes substituídas da aeronave durante manutenções
A alemã Michele Kobke, de 36 anos, revelou ter encerrado um "namoro" que durou nove anos com um Boeing 737-800. Apesar do término, Michele afirma que ela e o avião continuam "amigos". O relacionamento entre Michele e a aeronave começou em 2014, quando ela visitou o Aeroporto Internacional Tegel, em Berlim. A conexão foi imediata: Michele se apaixonou pelas asas, winglets e propulsores do avião.
A aeronave Boeing 737-800, que pesa 40 toneladas, foi descrita por Michele como "muito atraente e sexy". Ela declarou: "Ele é o mais lindamente construído, e é uma aeronave muito atraente e elegante". No entanto, após nove anos, o relacionamento chegou ao fim. A alemã divulgou a notícia da separação ao jornal "Bild". Apesar do término, ela garantiu que ainda mantém uma relação de amizade com a aeronave. Michele explicou que o "namoro" foi "eterno enquanto durou".
A alemã garantiu ter tido um relacionamento físico com o Boeing. Ela costumava dormir com uma réplica de 1,5m de comprimento do avião. Ela também guardava em casa partes substituídas da aeronave durante manutenções.
O caso de Michele é classificado como objectofilia. Trata-se de uma condição onde o amor ou desejo sexual é direcionado a objetos inanimados, sejam eles de pequeno ou grande porte, ou até mesmo estruturas históricas. Os objectófilos geralmente são animistas, atribuindo qualidades psicológicas e biológicas, consciência e até alma aos objetos.
Alemã mantinha relação por objeto inanimado
Michele Kobke não é um caso isolado quando se trata de atração por objetos inanimados. Há relatos de pessoas que criam fortes laços emocionais com carros, pontes ou edifícios. Especialistas sugerem que a carência emocional, resultado da falta de conexões humanas, pode levar a pessoa a encontrar conforto em objetos.
Além disso, traumas passados ou experiências de vida difíceis também moldam essas conexões, influenciando a forma como interagem com o mundo ao redor. Características de personalidade específicas podem predispor certos indivíduos a desenvolver esses vínculos, em busca de satisfação emocional.