Alemanha diz que não será intimidada pela Rússia após suposto plano para matar CEO da Rheinmetall
A Alemanha está levando muito a sério os relatos de um plano para assassinar o CEO da fabricante de armas Rheinmetall e não será intimidada pela Rússia, afirmou nesta sexta-feira o governo alemão. Uma fonte próxima ao caso confirmou a informação da CNN e de outros veículos de comunicação de que membros da inteligência alertaram autoridades alemãs, neste ano, que a Rússia estava planejando matar Armin Papperger, chefe da maior fabricante de armamentos da Europa e que produz artilharia e veículos militares para a Ucrânia. Sem confirmar as reportagens, uma autoridade dos EUA afirmou que houve crescentes esforços da Rússia para conduzir atividades subversivas e de sabotagem na Europa nos últimos cinco ou seis meses. Essas ações tinham como alvo aparente prédios, instalações, empresas e pessoas envolvidas no fornecimento de armas para a Ucrânia, afirmou a autoridade. O plano da Rheinmetall fazia parte de uma série de projetos russos para assassinar executivos europeus da indústria da defesa que estão ajudando a Ucrânia, informou a CNN. A emissora de televisão informou que os serviços de segurança alemães conseguiram proteger Papperger após Washington alertar a Alemanha. "Não ficaremos intimidados pela Rússia, e continuaremos fazendo tudo o que podemos para impedir as ameaças russas na Alemanha", disse a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser. O Kremlin afirmou que as informações são falsas, publicadas com fontes anônimas e que não devem ser levadas a sério. A Casa Branca se negou a comentar, mas Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, afirmou que a "intensificação da campanha subversiva da Rússia é algo que estamos levando muito a sério e no qual estamos intensamente focalizados nos últimos meses".