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Arcebispo de Porto Rico pede referendo sobre casamento gay

"O Estado tem que resolver esta reivindicação de outra maneira", disse o arcebispo Roberto González Nieves

21 mar 2015 - 11h44
(atualizado às 20h31)
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<p>Esta proposta ocorre depois que&nbsp;o governo de Porto Rico, anunciou&nbsp;na sexta-feira&nbsp;que avan&ccedil;ar&aacute; no reconhecimento dos casamentos entre homossexuais</p>
Esta proposta ocorre depois que o governo de Porto Rico, anunciou na sexta-feira que avançará no reconhecimento dos casamentos entre homossexuais
Foto: Sean Pavone/Shutterstock

O arcebispo de San Juan, Roberto González Nieves, propôs um referendo para que os cidadãos de Porto Rico expressem sua opinião sobre o casamento entre casais do mesmo sexo, uma opção que é criticada pelo conjunto da Igreja Católica local.

"Pedimos a nosso povo que seja iniciado um processo para que uma decisão desta magnitude e transcendência histórica seja decidida mediante um referendo, no qual os cidadãos se expressem. Se não for assim, se trataria de uma imposição ditatorial por parte do Estado", disse Nieves, neste sábado (21).

Esta proposta ocorre depois que o governo de Porto Rico, através de seu secretário de Justiça, anunciou na última sexta-feira que avançará no reconhecimento dos casamentos entre homossexuais, assim como de todos os direitos que isso implica.

"Este tipo de imposição por parte do Estado o papa Francisco chamou colonização ideológica", disse o também presidente da Conferência Episcopal Porto-riquenha, que em comunicado qualificou a decisão do governo de "muito lamentável e desconcertante".

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Segundo sua opinião "o dever ministerial" do governo é defender, como tinha feito até agora, a constitucionalidade da legislação atual, que no Artigo 68 do Código Civil -que é debatida nestes dias perante a Justiça federal- restringe o casamento para uniões entre homem e mulher.

"Queremos uma sociedade que acolha, acompanhe, ame e proteja os legítimos direitos de seus filhos e filhas homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais e transgênero. Queremos uma sociedade que ore por eles e elas e que condene e erradique os crimes de ódio. Por isso pedimos igualdade, respeito e tolerância", afirmou.

No entanto, "isto não justifica que sua união seja análoga ao casamento entre homem e mulher, única união capaz de transmitir vida e que reflete o desígnio do criador. O Estado tem que resolver esta reivindicação de outra maneira".

EFE   
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