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América Latina

Argentina: balas de borracha, pedras e confusão marcam greve

Greve geral da oposição afeta serviços e voos no país; greve geral tem apoio principal de sindicatos de transporte

10 abr 2014 - 09h07
(atualizado às 13h02)
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Manifestante fica próximo a policiais em protesto desta quinta-feira em rodovia Pan-Americana
Manifestante fica próximo a policiais em protesto desta quinta-feira em rodovia Pan-Americana
Foto: Reuters

A greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), liderada por Hugo Moyano, da Argentina começou cedo nesta quinta-feira.

Os protestos começaram à meia-noite com adesão dos sindicatos de transporte, que fizeram a paralisia total dos ônibus e do metrô, adesão parcial de trens (alguns motoristas são membros de sindicato ligado ao governo Kirchner) e de aviões (não haverá voos domésticos). A paralisação dos serviços de transporte é a principal preocupação dos cidadãos argentinos.

Por volta das 7h da manhã, na rodovia Pan-Americana, um grupo de militantes de esquerda gritava palavras de ordem e houve tensão entre manifestantes e a polícia no local. 

Às 7h40 o tumulto foi geral e a polícia usou balas de borracha para conter protestos, o que foi respondido com pedras. Segundo informações, algumas pessoas foram presas e levadas à delegacia. Participaram desta manifestação militantes do “Partido Obrero” e do “PTS”.

Todas as estações de metrô estão fechadas nesta quinta-feira na Argentina
Todas as estações de metrô estão fechadas nesta quinta-feira na Argentina
Foto: YouTube / Reprodução

Os manifestantes fazem reclamações, entre outras coisas, sobre a inflação, a perda de poder de compra dos salários no país; reembolso do imposto sobre planos de saúde; melhoria urgente na aposentadoria e os problemas de tráfico de drogas e insegurança vivida pelos cidadãos no país.

A greve é impulsionada por sindicatos principais de Moyano, Luis Barrionuevo (setor gastronômico e hotel) e Pablo Micheli, antikirchnerista (setor de Trabalhadores Argentinos -CTA) .

Com informações do Terra Argentina, Clarín e Cablevisíon. 

Fonte: Terra
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