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Argentina reconhece morte de toda tripulação de submarino

Ministro disse, porém, que busca por ARA San Juan continuará.

5 dez 2017 - 14h49
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Pela primeira vez, o governo argentino reconheceu que os 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, que desapareceu no dia 15 de novembro, "estão todos mortos".

Segundo o ministro da Defesa do país, Oscar Aguad, disse em uma entrevista à TV "Todo Noticias" que a missão de busca e resgate, encerrada na última quinta-feira (29), "é iniciada quando há desaparecidos no mar e é encerrada quando todos foram salvos ou não há mais condições para que a vida exista".

Submarino argentino ARA San Juan, que está desaparecido
Submarino argentino ARA San Juan, que está desaparecido
Foto: Agência Brasil

De acordo com uma nota da Marinha, recebida pelo governo, as condições ambientais e o tempo que já passou desde o desaparecimento "são incompatíveis com a existência humana".

"Então estão todos mortos?", questionou o apresentador do jornal, "Exatamente", respondeu Aguad.

No entanto, o ministro afirmou que o presidente do país, Mauricio Macri, ordenou a manutenção da busca pelo equipamento por "esse ser um compromisso que assumimos com as famílias".

"As normas internacionais impõem esses limites. Não podemos continuar a procurar a vida de maneira indefinida quando não há mais condições dela existir", acrescentou.

Aguad também foi questionado sobre a manutenção do ARA San Juan, que teria "passado com sucesso por todos os controles" e estava em "condições perfeitas para navegar".

O submarino desapareceu, sem deixar rastros, após cumprir uma missão na Patagônia. No último comunicado, os tripulantes relataram um "princípio de incêndio" em parte das baterias. Um estudo norte-americano detectou que, na área do sumiço, houve um evento similar a uma explosão.

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Fonte: ANSA
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