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Dilma destaca papel do papa em aproximação entre Cuba e EUA

Presidente discursou no plenário da cúpula semestral do Mercosul

17 dez 2014 - 16h38
(atualizado às 17h03)
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<p>Dilma cumprimentou o presidente de Cuba, Raúl Castro, e o dos Estados Unidos, Barack Obama, mas também e "especialmente o papa Francisco"</p>
Dilma cumprimentou o presidente de Cuba, Raúl Castro, e o dos Estados Unidos, Barack Obama, mas também e "especialmente o papa Francisco"
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/ Palácio do Planalto / Divulgação

A presidente Dilma Rousseff destacou, nesta quarta-feira, o papel desempenhado pelo papa Francisco em facilitar a normalização das relações entre Cuba e Estados Unidos, algo que disse, ter pensado que jamais veria.

"Achávamos que nunca veríamos este momento de reinício das relações", disse Dilma ao discursar no plenário da cúpula semestral do Mercosul, realizada na cidade argentina do Paraná.

Dilma cumprimentou o presidente de Cuba, Raúl Castro, e o dos Estados Unidos, Barack Obama, mas também e "especialmente o papa Francisco por ter sido certamente um dos fatores mas importantes nesta aproximação"

"Este é um momento que marca uma mudança na civilização, mostrando que é possível restabelecer as relações", disse a presidente brasileira.

Os governos dos Estados Unidos e Cuba, que não têm relações diplomáticas desde 1961, anunciaram hoje o início de um processo de diálogo para normalizar seus laços.

A aproximação começou hoje mesmo com a libertação pelo governo cubano de Alan Gross, americano que trabalhava para a agência de cooperação dos EUA e foi condenado em 2011 a 15 anos de prisão por atividades subversivas, e da libertação pelos Estados Unidos de três agentes cubanos presos desde 2001 por espionagem em solo americano.

EFE   
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