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América Latina

Em meio a crise, Venezuela lembra um ano da morte de Chávez

Um desfile com armamentos e uma cerimônia estão programados para esta quarta-feira, quando completa um ano da morte do líder venezuelano

4 mar 2014 - 17h58
(atualizado às 20h05)
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Soldados venezuelanos sentam em frente a um mural com a imagem de Hugo Chávez, em 27 de fevereiro
Soldados venezuelanos sentam em frente a um mural com a imagem de Hugo Chávez, em 27 de fevereiro
Foto: Reuters

Em meio a um mês de protestos, a Venezuela lembrará nesta quarta-feira o primeiro aniversário da morte de Hugo Chávez com um desfile em que deverá ser exibido um armamento moderno, e uma cerimônia no quartel onde jaz o líder carismático.

Um ano após a morte do Comandante Supremo, vítima de câncer aos 58 anos, a figura, o rosto ou os olhos pintados do líder acompanham os venezuelanos em ruas, prédios públicos e cartazes, em cada canto do país.

O atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou seus compatriotas nesta terça-feira a comparecer amanhã ao desfile cívico-militar em honra a seu antecessor e mentor Hugo Chávez, falecido há um ano, em uma jornada de atos à qual confirmaram presença vários líderes e figuras internacionais.

"Amanhã, 5 de março, será o desfile cívico-militar em homenagem ao Comandante Supremo da Revolução. Participe!", escreveu Maduro em sua conta no Twitter.

Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e da Nicarágua, Daniel Ortega, estreitos aliados de Chávez e agora de Maduro, anunciaram que assistirão ao desfile em Caracas, mas o chefe do Executivo da Venezuela não fez alusão ao assunto.

Há semanas, o governo venezuelano antecipa o comparecimento em Caracas de vários chefes de Estado e governo com os quais Chávez fechou alianças baseadas em afinidades ideológicas de um discurso anti-imperialista, apoiado por uma petrodiplomacia ativa.

Mas nenhuma lista de visitantes foi divulgada pelo governo, cuja discrição se acentuou neste mês de protestos, que deixou 18 mortos, centenas de feridos, e gerou denúncias de violações dos direitos humanos.

O caixão com o corpo de Chavez fica no Quartel da Montanha, instalação militar de cuja esplanada se tem uma visão panorâmica de Caracas, principalmente do Palácio presidencial de Miraflores.

Uma guarda de honra permanece ao redor do caixão, juntamente com grandes fotografias do líder, infografias sobre sua vida, e gravações de Chávez cantando o hino nacional.

As cerimônias de amanhã começarão com um desfile militar no setor oeste de Caracas, no qual o governo deverá aproveitar para exibir seu moderno equipamento militar, remodelado a um custo de milhões de petrodólares.

Além de caças Sukhoi e unidades navais, a Venezuela comprou blindados T-72, helicópteros de transporte militar e de combate, e sistemas de mísseis, entre eles os Pechora, com rampas de lançamento móvel.

Além do desfile e da cerimônia, haverá outro ponto alto da data, como a estreia mundial do documentário "Mi Amigo Hugo", dirigido pelo americano Oliver Stone, que será exibido na noite de amanhã pela rede de TV Telesur.

O filme, de 50 minutos, reúne depoimentos de familiares, amigos, intelectuais e políticos. "Espero que essas entrevistas, juntas, deem uma ideia do amor, do tamanho da falta que ele faz para seu povo", disse Stone em entrevista à Telesur.

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