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EUA ajudará na busca a estudantes desaparecidos no México

Para presidente dos EUA, violência no México afeta seu país

10 dez 2014 - 16h19
(atualizado às 16h23)
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<p>Para Obama, um crime como este "não pode ter lugar em uma sociedade civilizada"</p>
Para Obama, um crime como este "não pode ter lugar em uma sociedade civilizada"
Foto: AP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ter oferecido ajuda ao México para investigar o desaparecimento de 43 estudantes no final de setembro deste ano.

"Isso será investigado, oferecemos ajuda para saber exatamente o que aconteceu. Enviamos especialistas forenses para chegar ao fundo da questão", apontou.

O mandatário ainda declarou, em entrevista ao jornal "Telemundo", que a violência no país vizinho "afeta" também a sua nação.

Para Obama, um crime como este "não pode ter lugar em uma sociedade civilizada".

Petição

Pais e parentes dos 43 estudantes desaparecidos no México apresentaram um documento ao Senado pedindo a suspensão dos poderes e as eleições de 2015 no estado de Guerrero, onde foi registrado o crime, entre outras medidas.

Pedido foi feito na última terça-feira, dia 9, cerca de 48 horas após ter sido encontrado o corpo de um dos estudantes. A primeira exigência é que os demais 42 desaparecidos sejam encontrados com vida, assim como o julgamento dos responsáveis pelo crime.

Segundo pedido diz respeito a um "processo para a declaração formal de fim dos poderes no estado de Guerrero", que permitiria a anulação dos poderes do Governador, assim como do Congresso local e permitiria uma intervenção federal.

Grupo ainda pede a suspensão das eleições programadas para o próximo ano, considerando que não existem condições para sua realização.

Histórico

O desaparecimento dos estudantes tem causado comoção em todo território mexicano. Protestos têm sido realizados em diversas regiões. População acredita que autoridades não estão dando devida atenção ao caso e pedem punição de culpados.

O grupo desapareceu após enfrentamento com a polícia municipal em Iguala quando participava de uma manifestação, em um episódio que deixou seis mortos, três deles estudantes.

Investigações apontam que o ex-prefeito de Iguala, José Luis Abarca, pediu a integrantes de um cartel local, o Guerreros Unidos, que dessem fim ao grupo.

Fonte: ANSA Brasil
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