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EUA: Cuba cumpre acordo e começa a libertar presos políticos

"Houve já alguns prisioneiros políticos libertados", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki

6 jan 2015 - 16h38
(atualizado às 16h54)
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<p>O senador republicano Marco Rubio, de origem cubana, havia cobrado hoje o presidente Barack Obama a cancelar as conversas bilaterais previstas para este mês em Havana até que Cuba cumprisse o compromisso de libertar os 53 prisioneiros</p>
O senador republicano Marco Rubio, de origem cubana, havia cobrado hoje o presidente Barack Obama a cancelar as conversas bilaterais previstas para este mês em Havana até que Cuba cumprisse o compromisso de libertar os 53 prisioneiros
Foto: Yuri Gripas / Reuters

O governo de Cuba libertou alguns dos 53 prisioneiros políticos que havia se comprometido a soltar como parte do acordo que permitiu a entrega de três espiões cubanos que estavam presos nos Estados Unidos, disse nesta terça-feira o Departamento de Estado.

"Houve já alguns prisioneiros políticos libertados", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, em sua entrevista coletiva diária.

Ela não deu detalhes sobre o número ou a identidade dos presos porque a administração, que elaborou a lista dos 53 prisioneiros políticos que devem ser libertados, decidiu mantê-la em segredo.

Sacerdotes aconselham EUA e Cuba a agirem com inteligência:

O senador republicano Marco Rubio, de origem cubana, havia cobrado hoje o presidente Barack Obama a cancelar as conversas bilaterais previstas para este mês em Havana até que Cuba cumprisse o compromisso de libertar os 53 prisioneiros e acabar com a "repressão" aos dissidentes.

O senador pela Flórida é um dos mais críticos à política de normalização de relações com Cuba anunciada por Obama em dezembro.

O senador pediu uma garantia que esses prisioneiros "não estarão sujeitos à repressão que frequentemente toma a forma de prisões domiciliares, vigilância agressiva, negação do acesso a internet, exílio forçoso e outras formas de assédio".

Rubio lamentou que o governo não tenha dado "até o momento, nenhuma informação a membros do Congresso sobre as identidades, condições ou paradeiro dos prisioneiros políticos, nem sequer de forma confidencial".

 
EFE   
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