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EUA exigem que Cuba pare com prisões de jornalistas

2 mai 2014 - 02h22
(atualizado às 02h33)
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Os Estados Unidos exigiram nesta quinta-feira que Cuba acabe com as detenções "arbitrárias" de jornalistas, deixe de "silenciar" as vozes independentes e suspenda suas "restrições" às liberdades de imprensa e de expressão.

Em sua entrevista coletiva diária, a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Marie Harf, fez essas exigências e também destacou um caso de "assédio" contra um jornalista cubano, que faz parte da campanha desta semana por causa do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, comemorado no próximo sábado.

Durante a semana, o Departamento de Estado vem apresentando vários casos de diferentes países nos quais foram cometidas violações do direito à liberdade de imprensa e hoje um dos escolhidos, junto com um episódio no Sudão, foi um caso que aconteceu em Cuba.

"Roberto de Jesús Guerra é o diretor da 'Hablemos Press', um dos meios independentes perseguidos em Cuba. As forças de segurança do governo (cubano) o detiveram por mais de 100 vezes porque o jornalista costuma divulgar informações sobre a situação dos direitos humanos no país", explicou Harf.

"A imprensa independente continua sendo ilegal em Cuba, apesar de o país ter assinado compromissos internacionais e das Nações Unidas. Os jornalistas que trabalham lá são perseguidos e presos de maneira rotineira. Os repórteres frequentemente têm seus equipamentos e documentos confiscados, como ocorreu com Guerra no dia 4 de abril quando ele voltava ao país depois de depor na Comissão Interamericana de Direitos Humanos", acrescentou.

Nesse sentido, o Departamento de Estado pediu ao governo de Cuba o fim "das detenções arbitrárias de jornalistas, que em algumas ocasiões são violentas" e que deixe de "silenciar as vozes independentes e restringir a liberdade de expressão e de imprensa". "Obviamente, são coisas que queremos que eles parem de fazer", concluiu Harf.

EFE   
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