Explosões em fábrica no México deixam 36 mortos e 72 feridos
Na noite dessa terça-feira 36 pessoas morreram devido a várias explosões ocorridas nesta terça-feira em uma fábrica de fogos de artifício no município de Tultepec, segundo informações passadas à Agência Efe pelas equipes de socorro.
Além disso, a Polícia Federal confirmou, após uma apuração preliminar, que "72 feridos foram levados para diversos hospitais da região".
O incidente começou minutos antes das 15h (hora local; 19h em Brasília) no Mercado de Pirotecnia de San Pablito, onde integrantes da Defesa Civil, bombeiros e agentes federais e estaduais trabalham para apagar o fogo e resgatar as vítimas.
Em declarações à Efe, o representante da Defesa Civil de Tultepec, Antonio Escalona, disse que foi deslocado até o local da explosão "mais de 20 unidades de todo o Estado do México, do governo Federal e do Exército" para atender as vítimas.
Escalona se refere a "caminhões de bombeiros e ambulâncias" e, além disso, afirmou não possuir ainda dados precisos sobre o número de mortos e feridos pela explosão que surpreendeu centenas de pessoas que compravam fogos de artifício para as festas natalinas, além de trabalhadores e fornecedores do local.
Rafael González, assessor de imprensa da Cruz Vermelha, disse à Efe que nove dos feridos foram levados para o hospital da instituição, localizado no bairro de Polanco, na capital mexicana.
"Todos eles têm fraturas, ferimentos, queimaduras, mas ninguém está em estado grave", afirmou González.
Além disso, a Cruz Vermelha enviou para o local 20 ambulâncias, com aproximadamente 70 paramédicos.
O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, através do seu Twitter, expressou suas condolências "aos parentes dos que perderam a vida neste acidente", assim como "desejos de pronta recuperação para os feridos".
O coordenador nacional de Defesa Civil, Luis Felipe Puente, pediu pelo Twitter que os cidadãos "deixem os serviços de emergência trabalharem".
"Às pessoas próximas ao local da explosão, pedimos que liberem o trânsito nas regiões divisórias e que evitem se aproximar", afirmou Puente.