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Farc matam 8 militares e acusam governo de atitude mesquinha

14 jan 2015 - 21h50
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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta quarta-feira que mataram oito militares enquanto se defendiam de ataques e acusaram o governo de ter atitude "mesquinha" ao rejeitar uma trégua, apesar de estar negociando um acordo de paz.

Comitê de paz instalado pelo governo da Colômbia e as Farc em Havana, Cuba, em agosto do ano passado. 21/08/2014
Comitê de paz instalado pelo governo da Colômbia e as Farc em Havana, Cuba, em agosto do ano passado. 21/08/2014
Foto: Enrique De La Osa / Reuters

A guerrilha colombiana, que declarou um cessar-fogo unilateral por tempo indefinido, disse num comunicado que foi alvo de bombardeios, disparos de metralhadora e morteiros em várias regiões do país.

"Como resultado da resposta defensiva, lamentamos que oito militares tenham perdido a vida desnecessariamente", disse o grupo rebelde. "Todas as baixas, entre mortos e feridos, poderiam ter sido evitadas se o governo tivesse assumido uma atitude menos mesquinha e racional."

As negociações de paz entre o governo de Juan Manuel Santos e as Farc conseguiram em dois anos mais avanços do que todos os esforços prévios para superar um conflito armado de meio século que deixou mais de 200 mil mortos e milhões de deslocados.

Os guerrilheiros pediram nesta quarta-feira ao governo de Santos que deixe de lado as "ações sem sentido" que possam "diluir" a atmosfera de confiança nas negociações de paz que ocorrem em Havana, Cuba.

Mas até agora Santos se recusou a participar de um cessar-fogo bilateral porque garante que a situação poderia ser usada pela guerrilha para se fortalecer militarmente e obstruir as negociações.

Em Cuba, as partes chegaram a acordos para dar acesso à terra a agricultores pobres, facilitar a transformação da guerrilha em partido político e combater o tráfico de drogas.

No entanto, ainda existem questões pendentes mais complexas, tais como a indenização de vítimas, o fim do conflito e a aprovação pública de quaisquer acordos.

(Reportagem de Rosa Tania Valdés)

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