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Farc serão aliadas das Forças Armadas da Colômbia, diz líder

23 jun 2016 - 18h05
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O líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", disse nesta quinta-feira que as Forças Armadas colombianas e a guerrilha serão aliadas a serviço da paz.

"Fomos adversários, e agora teremos que ser forças aliadas pelo bem da Colômbia", manifestou "Timochenko" em inédito discurso perante diferentes líderes em Havana após a assinatura do ponto de "fim do conflito", que na prática é o cessar-fogo bilateral e definitivo entre o governo colombiano e as Farc.

Timochenko disse que na Colômbia é necessário "que se produza efetivamente uma reconciliação definitiva" e que "já basta da violência e dos delírios causados por ela".

O número um das Farc, que hoje presenciou em Havana a assinatura do ponto de "fim do conflito", o quinto da agenda de diálogos, por parte dos chefes negociadores do governo, Humberto de la Calle, e da guerrilha, conhecido como "Ivan Márquez", anunciou que a paz do país está perto".

"As Farc completaram 52 anos de resistência guerrilheira no dia 27 de maio e hoje vemos o sonho da paz muito mais perto do que nunca", enfatizou perante autoridades como o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Também escutaram as palavras do líder guerrilheiro o presidente de Cuba, Raúl Castro, e o chanceler da Noruega, Borge Brende, como "países fiadores" da negociação, e os governantes de Venezuela, Nicolás Maduro, e Chile, Michelle Bachelet, nações que atuam como acompanhantes do processo de paz.

Também testemunharam o histórico acordo os presidentes da República Dominicana, Danilo Medina; de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, e do México, Enrique Peña Nieto.

O líder guerrilheiro declarou que as Farc sempre foram "otimistas" e comentou sobre a conversão do grupo armado em movimento político.

"Trabalharemos pela unidade do movimento democrático e popular em nosso país, sem sectarismos nem posições hegemônicas, em busca da confluência de toda a insatisfação com o modelo atual das coisas com o objetivo de gerar profundas mudanças na vida colombiana, pensando sempre no interesse das maiorias", disse.

EFE   
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