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Guerrilheiros da Farc são presos depois de tirar selfie de crime

Detidos são acusados de terem informado à guerrilha que três policiais estavam com uma pessoa presa

27 jun 2014 - 16h09
(atualizado às 16h09)
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A polícia da Colômbia capturou três colaboradores das Farc acusados de participar do assassinato de dois policiais e de um civil no sul do país, graças a 'selfies' que os guerrilheiros fizeram no local do crime, informou nesta sexta-feira.

As prisões foram feitas depois três meses de investigação em que foram "compilados testemunhos e documentos para identificar os guerrilheiros que participaram do atentado", que aconteceu 8 de abril em uma estrada do departamento do Caquetá.

Os detidos são acusados de terem informado à guerrilha que três policiais estavam com uma pessoa presa, conduzida da cidade de Cartagena do Chairá até Florença, capital do Caquetá, para uma diligência judicial.

Com base nessa informação, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) emboscaram o veículo na estrada, e mataram a tiros os policiais Gustavo Adolfo Leão e Luis Alberto Echeverry, e o detido, Denílson Arias, enquanto o terceiro agente ficou ferido.

Uma colaboradora da guerrilha, identificada como Leidy Johana Osorio, que tem a alcunha de "A Iguana", fez 'selfies' no lugar do ataque e enviou aos chefes da frente 14 das Farc para mostrar que, junto com outras duas pessoas, tinha facilitado a emboscada e por isso receberia da guerrilha um pagamento de 10 milhões de pesos (cerca de US$ 5 mil), segundo o comunicado da polícia.

As fotos foram interceptadas pelas autoridades, e "serviram como ponto de partida para localizar todos os que entregaram a informação sobre o deslocamento dos policiais", acrescentou.

Com base nessas informações ela e seus cúmplices, identificados com as alcunhas de "Acened" e "Alberto" foram presos.

Eles serão acusados de homicídio agravado, homicídio em pessoa protegida e formação de quadrilha com fins terroristas.

EFE   
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