Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

As Principais Notícias da América Latina

Jornalista que revelou morte de Nisman se refugia em Israel

Antes de deixar a Argentina, Damian Ezequiel Pachter disse que se sentia ameaçado no país

25 jan 2015 - 17h47
(atualizado às 18h31)
Compartilhar
Exibir comentários

O jornalista Damian Ezequiel Pachter, que denunciou a morte do promotor Alberto Nisman, publicou neste domingo em seu Twitter que está a salvo em Tel-Aviv. “Obrigado a todos. Em breve nos falamos. Dami”, escreveu.

<p>Repórter foi fotografado no Aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires</p>
Repórter foi fotografado no Aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires
Foto: Adrian Bono / Reuters

Pachter deixou a Argentina no sábado e teria passado por Montevidéu, no Uruguai, em voo da Aerolíneas Argentinas, antes de chegar a Israel. O argentino, que também é cidadão israelense, afirmou, antes de desaparecer, que estava deixando o país porque se sentia ameaçado.

Também no sábado, o jornalista, que trabalha no site do jornal Buenos Aires Herald, parou de se comunicar com os chefes. Com isso, a empresa emitiu comunicado intitulado "Informações sobre Damian Pachter", por meio do qual declara que, sem aviso prévio, o funcionário não compareceu para trabalhar.

"Nesta situação, o chefe de conteúdo digital fez contato com o jornalista, que lhe informou que visitaria um médico, pois não passava bem”, revelou a empresa. Tempos depois, o editor tentou novamente se comunicar para saber como ele estava. Por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp Damian, respondeu que estava bem e que o celular tinha ficado sem bateria.

Novas tentativas foram feitas neste domingo por telefone, mensagem de texto e WhatsApp. Elas ficaram sem respostas.

Sobre a morte

O procurador argentino Alberto Nisman foi encontrado morto há uma semana em Buenos Aires. Ele acusou a presidenta Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman de cobertura à participação do Irã em atentado contra um centro judaico, em 1994, quando um carro-bomba explodiu na porta da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), destruindo o prédio, no centro de Buenos Aires, e matando 85 pessoas.

Encarregado de investigar o caso, Nisman acusou Cristina e Timerman de negociar com o Irã um plano de impunidade para encobrir os acusados em troca de acordos comerciais. Entre os suspeitos estão altos funcionários do governo iraniano, com pedido de captura pela Interpol.

O corpo foi encontrado pela mãe do procurador no banheiro do apartamento, no bairro de Puerto Madero, com um revólver calibre 22. A causa e as circunstâncias da morte estão sendo investigadas.

Alberto Nisman deveria se apresentar dia 19 no Congresso argentino, para explicar a denúncia contra a presidenta. A reunião foi convocada pela oposição.

Com informações da agência Télam                        

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade