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Jornalista venezuelana é solta após sequestro de uma semana

Nairobi Pinto foi libertada nesta segunda-feira. Segundo o ministro do Interior, 3 mil policiais estavam em busca da profissional, mas não conseguiram informações sobre os criminosos

14 abr 2014 - 20h20
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<p>"Obrigado Deus por me dar força e pôr um fim nisto", disse a jornalista venezuelana Nairobi, durante entrevista coletiva, após ser liberada de um sequestro que durou uma semana</p>
"Obrigado Deus por me dar força e pôr um fim nisto", disse a jornalista venezuelana Nairobi, durante entrevista coletiva, após ser liberada de um sequestro que durou uma semana
Foto: AP

Uma destacada jornalista venezuelana foi libertada nesta segunda-feira depois de um sequestro de uma semana que chamou a atenção mais uma vez para a violência endêmica no país.

Nairobi Pinto, de 32 anos, chefe de correspondentes da emissora de TV privada Globovisión, foi encontrada na cidade de Cúa, cerca de 60 quilômetros ao sul da capital, Caracas, disseram as autoridades.

"Ela está indo para casa sã e salva", declarou o ministro do Interior, Miguel Rodríguez, em entrevista coletiva com Nairobi, cujo desaparecimento foi notícia de primeira página por uma semana no país.

Rodríguez disse que 3.000 policiais estavam em busca de Nairobi, mas nenhum outro detalhe foi dado sobre quem a havia sequestrado ou em que circunstâncias ela foi libertada. Sequestros são frequentes na Venezuela, principalmente para obter dinheiro.

"Obrigado Deus por me dar força e pôr um fim nisto", disse ela. A Globovisión foi durante anos veementemente contra o governo, até ter mudado de dono em 2013.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou na semana passada que a Venezuela tem a segunda taxa de homicídios mais alta do mundo, citando 53,7 homicídios por 100 mil pessoas em 2012.

O governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que a cifra caiu para 39 no ano passado, mas um órgão não governamental de defesa de direitos afirma que, na realidade, o nível real é o dobro.

Ela foi levada por homens armados em 6 de abril ao voltar para casa após ir a um supermercado em Caracas. Colegas e parentes fizeram vigílias diárias e caminhadas para exigir o seu resgate seguro.

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