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Justiça venezuelana rejeita libertação de Leopoldo López

28 mar 2014 - 12h53
(atualizado às 14h30)
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<p>O líder opositor venezuelano Leopoldo Lopez discursa para apoiadores antes de se entregar em Caracas, em 18 de fevereiro</p>
O líder opositor venezuelano Leopoldo Lopez discursa para apoiadores antes de se entregar em Caracas, em 18 de fevereiro
Foto: Jorge Silva / Reuters

A Corte de Apelações de Caracas negou o pedido de libertação apresentada pela defesa do líder opositor Leopoldo López, recluso em uma prisão militar desde 18 de fevereiro, informou nesta sexta-feira a Corte Suprema de Justiça (TSJ).

O TSJ indicou em seu site que a Corte "declarou sem lugar o recurso de apelação" interposto pelos advogados de López, acusado pelos delitos de "determinador (autor intelectual) em incêndio intencional, instigação pública, danos e formação de quadrilha".

"A Sala Três da Corte de Apelações (...) declarou sem fundamento o recurso de apelação apresentado por um dos advogados de Leopoldo López", indicou o tribunal em um comunicado.

Em meio a uma grande manifestação no leste de Caracas, López se entregou à justiça no dia 18 de fevereiro, e desde então está detido no presídio militar de Ramo Verde.

Os advogados de López tinham impugnado a decisão de um Tribunal de Caracas que formalizou a prisão do líder do partido Vontade Popular, quem se entregou de maneira voluntaria às autoridades venezuelanas.

O tribunal, que deve decidir até 5 de abril se processará López, reiterou as acusações que pesam contra o opositor: "incitação pública, danos à propriedade e formação de quadrilha".

"Hoje, mais uma vez, vemos uma injustiça (...) Esperaremos até 5 de abril" a libertação de López, declarou em frente ao Palácio da Justiça a esposa do líder, Lilian Tintori.

López, um economista de 42 anos, lidera a campanha "A Saída", que exige a renúncia do presidente Nicolás Maduro.

Como parte de uma ofensiva judicial contra a oposição, dois prefeitos opositores foram destituídos e presos por permitir o bloqueio de ruas nos municípios de San Cristóbal, onde iniciaram os protestos em 4 de fevereiro, e de San Diego.

Com informações da EFE e AFP.

Fonte: Terra
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