Maduro apresenta plano para reduzir violência na Venezuela
Entre os diversos pontos, o plano prevê desarmamento da população, maior vigilância policial e normas claras para a TV; oposição quer desarmamento dos "grupos ilegais armados" do chavismo
O presidente Nicolás Maduro anunciou um plano de pacificação contra a violência na Venezuela, que registra uma das maiores taxas de homicídios no mundo.
O plano apresentado inclui o desarmamento da população, maior vigilância policial e "normas claras para a televisão". "São dez linhas de ação que devem confluir na construção da paz e de uma autoridade pública com capacidade de proteger de verdade (...) Convoco todas as forças políticas, todos os governadores e prefeitos, todos os cidadãos", afirmou Maduro em um discurso feito na noite de sexta-feira na localidade de Calvário, oeste de Caracas.
Dessa forma, o plano incluiria "o início de uma nova cultura comunicacional para a paz" que, segundo o presidente, estabelecerá "normas claras para todas as televisões venezuelanas, a cabo e aberta", acrescentou, sem dar maiores detalhes.
Maduro também inclui no plano, uma melhora do sistema de vigilância policial mobilizado no país com uma maior intensidade desde janeiro, depois do assassinato de uma ex-miss venezuelana.
Além disso, prosseguirá com o desarmamento da população e "a desmobilização de bandos violentos e criminosos", segundo Maduro, contemplado na lei de desarmamento promulgada em 2013 e que estabelece penas de até 20 anos de prisão para quem portar ilegalmente armas de fogo.
A esse respeito, a opositora Mesa da Unidade Democrática exigiu do governo o desarmamento dos "grupos ilegais armados" do chavismo, a propósito das denúncias feitas sobre sua presença com armas de fogo nas manifestações estudantis de quarta-feira.
Por outra parte, o presidente assegurou que as prisões venezuelanas, cenários de choques constantes entre bandos armados de presos que lutam pelo controle interno, serão incorporadas ao plano com a "conversão de todos os estabelecimentos carcerários em oficinas de trabalho, produção e educação obrigatórios".
Cifras oficiais falam que a taxa de homicídios na Venezuela registra 39 mortos para 100 mil habitantes. Mas a ONG Observatório Venezuelano da Violência calcula em 79 para 100 mil habitantes, a segunda mais alta do mundo, e calculou mais de 24.000 mortes em 2013.
Mais de mil estudantes voltaram às ruas de Caracas na sexta-feira para protestar contra o governo, de maneira pacífica, enquanto setores governistas preparam uma marcha "contra o fascismo" para este sábado.
Com bandeiras e cartazes contra a violência e contra o governo Maduro, centenas de estudantes se reuniram na Praça Altamira, no leste de Caracas, local habitual de protestos antichavistas. A multidão bloqueou várias ruas em homenagem aos companheiros mortos nos confrontos de quarta-feira e para pedir a libertação dos detidos.
"Apagão informativo"
Na quarta-feira passada, durante as manifestações estudantis em Caracas e os distúrbios posteriores onde três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, o canal de notícias colombiano NTN24 saiu do ar. Na quinta-feira, Maduro alegou a interrupção da transmissão tratou-se de "uma decisão de Estado", depois de explicar que pretendia "gerar agitação de um golpe de Estado como o de 11 de abril (de 2002, contra o então presidente Hugo Chávez)".
Os venezuelanos que se opõem ao governo de Nicolás Maduro afirmam que o país vem sofrendo um 'apagão' informativo. Eles criticam a falta de cobertura de notícias que possam prejudicar a imagem do presidente, resultado do que consideram um 'alinhamento' da imprensa com o governo.
Além disso, os opositores acusam o governo de estar por trás de uma 'censura' nas redes sociais, meio encontrado por milhares de venezuelanos para reclamar dos meios de comunicação e divulgar o que, segundo eles, não é veiculado por rádios e TVs.
A empresa americana confirmou que teve problemas na Venezuela e creditou a pane à Compañía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela (CANTV), a estatal que também oferece serviços de Internet. "Confirmamos que imagens vêm sendo bloqueadas no Twitter na Venezuela. Acreditamos que o governo esteja por trás disso", afirmou Un Wexler, porta-voz da companhia, em email enviado à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
Há 11 dias, grupos de estudantes e opositores ao governo iniciaram em diferentes cidades passeatas contra a insegurança, a inflação e a escassez de produtos.
Na quarta, Caracas foi palco do maior protesto já realizado contra o presidente Maduro, que assumiu há dez meses, após a morte de Hugo Chávez. Os incidentes deixaram três mortos, dezenas de feridos, e mais de 100 pessoas foram detidas.
O presidente Maduro classificou a violência como um "golpe de Estado em desenvolvimento", referindo-se aos grupos de ultradireita ligados a alguns partidos da oposição. Esta, por sua vez, responsabilizou o governo pelos confrontos.
Com informações da BBCBrasil
16 de fevereiro - Governo venezuelano afirma que as manifestações são parte de um "golpe de estado fascista em marcha" e acusa grupos de ultradireita
Foto: Reuters
16 de fevereiro - Quase três mil estudantes protestaram em Caracas no domingo
Foto: Reuters
16 de fevereiro - Manifestantes de oposição participam de protesto contra o presidente Nicolas Maduro no último domingo, em Caracas
Foto: Reuters
16 de fevereiro - Manifestante usa máscara com a bandeira da Venezuela durante protesto, em Caracas
Foto: Reuters
16 de fevereiro - Jovens caminham em meio a gás de efeito moral jogado pela polícia durante protesto contra o governo de Maduro
Foto: Reuters
16 de fevereiro - Durante quase duas semanas, milhares de estudantes de todo o país têm protestado nas ruas
Foto: Reuters
14 de fevereiro - Com bandeiras e cartazes contra a violência e contra o governo de Nicolás Maduro, centenas de estudantes se reuniram na Praça Altamira, no leste de Caracas
Foto: EFE
14 de fevereiro - Mais de mil estudantes voltaram às ruas de Caracas, nesta sexta-feira, para protestar contra o governo, de maneira pacífica, enquanto setores governistas preparam uma marcha "contra o fascismo" para este sábado
Foto: EFE
14 de fevereiro - Protestos têm registrado grande número de feridos
Foto: EFE
14 de fevereiro - Polícia foi acionada para conter os manifestantes
Foto: EFE
14 de fevereiro - Há 11 dias, grupos de estudantes e opositores ao governo iniciaram em diferentes cidades passeatas contra a insegurança, a inflação e a escassez de produtos
Foto: EFE
14 de fevereiro - Há 11 dias, grupos de estudantes e opositores ao governo iniciaram em diferentes cidades passeatas contra a insegurança, a inflação e a escassez de produtos
Foto: AFP
14 de fevereiro - Parentes, amigos e manifestantes velam o corpo do estudante Juan Montoya, um dos três mortos durante protestos na Venezuela
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18 de fevereiro - O presidente Nicolás Maduro exigiu de seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, nesta terça-feira, que pare "de se meter nos assuntos internos" da Venezuela
Foto: EFE
18 de fevereiro - Manifestantes permaneceram nas ruas de Caracas até o final da noite
Foto: EFE
18 de fevereiro - Venezuelana residente no México segura cartaz em apoio ao líder da oposição, Leopoldo López, que se entregou nesta terça-feira
Foto: Reuters
18 de fevereiro - Venezuelanos residentes no México protestam contra o governo de Nicolás Maduro
Foto: Reuters
18 de fevereiro - Menina venezuelana acende velas que pedem "SOS" em protesto no México
Foto: Reuters
18 de fevereiro - Menino acende velas em apoio aos protestos que acontecem na Venezuela
Foto: Reuters
18 de fevereiro - "Venezuelanos em Monterrey, nós apoiamos nossos estudantes e irmãos", diz cartaz dos manifestantes venezuelanos que moram no México
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18 de fevereiro - Dezenas se reuniram no México para dar apoio aos protestos que acontecem há dias na Venezuela
Foto: Reuters
18 de fevereiro - Venezuelana chora em protesto nesta terça-feira
Foto: Reuters
22 de fevereiro - Mulher toca ombro de policial da Guarda Nacional durante marcha da oposição em San Cristóbal
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22 de fevereiro - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ergue uma flor durante ato em Caracas
Foto: AFP
22 de fevereiro - Marcha da oposição em Caracas
Foto: AFP
22 de fevereiro - Multidão de manifestantes em novo protesto nas ruas de Caracas contra o governo do presidente Nicolás Maduro
Foto: AFP
22 de fevereiro - Henrique Randonski Capriles, um dos líderes opositores, na chegada ao protesto em Caracas
Foto: AFP
22 de fevereiro - Marcha opositora em San Cristóbal, capital do Estado ocidental de Táchira
Foto: AFP
22 de fevereiro - Manifestante participa de protesto em Caracas com cartaz com a imagem do ex-presidente Hugo Chávez
Foto: AFP
23 de fevereiro - Moradora exibe retrato do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez durante passeata de anciãos em apoio ao governo de Nicolás Maduro, em Caracas
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23 de fevereiro - Homem com camiseta de Simón Bolívar, herói da independência latino-americana, canta em apoio a Maduro durante passeata de anciãos em Caracas
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23 de fevereiro - Pedro Pablo Rivero, 81 anos, participa de passeata de anciãos em apoio ao governo de Nicolás Maduro na capital da Venezuela, Caracas
Foto: AP
23 de fevereiro - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acena à multidão ao lado de sua esposa, Cilia Flores, em dia de ato público de apoio ao governo venezuelano
Foto: AP
24 de fevereiro - Manifestantes antigoverno montaram barricadas e começaram incêndios na capital venezuelana nesta segunda-feira
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24 de fevereiro - Motociclistas entram em confronto com estudantes que bloqueiam rua em Caracas
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24 de fevereiro - Motoqueiros pró-Maduro desfilam por avenida da capital, Caracas, durante protesto
Foto: Reuters
24 de fevereiro - Manifestantes entram em confronto com policiais em Altamira, no leste de Caracas
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24 de fevereiro - Manifestantes improvisam equipamentos de defesa e ataque durante confrontos
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26 de fevereiro - No Palácio Presidencial de Miraflores, Maduro recebeu representantes religiosos, empresários, intelectuais, jornalistas, deputados e governadores do partido governista. Os representantes dos partidos reunidos na oposição decidiram boicotar o encontro, que qualificaram de manobra de distração
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27 de fevereiro - Um manifestante da oposição corre com um escudo improvisado durante confronto com a polícia, em Caracas
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27 de fevereiro - Manifestante faz uma pausa durante confronto com a polícia na Praça Altamira, em Caracas
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27 de fevereiro - Manifestante dispara morteiro durante protesto contra o president da Venezuela, Nicolás Maduro
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08 de março - Manifestantes fogem de gás lacrimogêneo em Caracas
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08 de março - Manifestante lança bomba contra a polícia durante protesto. O governo impediu a realização de uma manifestação durante o Dia Internacional das Mulheres
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10 de março - Manifestantes contrários ao governo de Nicolás Maduro participam de protestos em Caracas
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10 de março - Manifestantes participam de protesto em Caracas
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10 de março - Manifestante anti-governo atira pedras contra a polícia durante um protesto na praça Altamira em Caracas
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10 de março - Polícia Nacional em motocicletas passa em nuvem de gás lacrimogênio durante manifestação anti-governo na Praça Altamira, em Caracas
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10 de março - Policial persegue um manifestante oposiçista ao Governo de Nicolás Maduro, na Praça Altamira, em Caracas. A escalada de violência em protestos contra o presidente já dura um mês
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10 de março - Estudante universitário Daniel Tinoco, de 24 anos, é retirado de um veículo ao chegar ao hospital, depois de ter levado um tiro na testa por homens armados não identificados em uma moto, durante protesto em San Cristobal, Tachira, Venezuela
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20 de março - Polícia joga spray de pimenta em manifestantes que protestaram próximo à Universidade Central de Caracas
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20 de março - Manifestantes e policiais se confrontaram na capital Caracas
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20 de março - Guarda Nacional Bolivariana tenta conter manifestantes na capital Caracas
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20 de março - Policiais atiram balas de efeito moral e gás contra pessoas que participam de protesto contra o governo
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20 de março - Manifestante enfrenta soldados da Guarda Nacional Bolivariana durante protesto
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20 de março - Policial é tomado por chamas durante protesto contra o governo de Nicolás Maduro
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20 de março - Pessoas encapuzadas enfrentam as forças do governo
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17 de março - Membros da polícia se protegem da ação dos manifestantes nos arredores de Caracas
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17 de março - Manifestante caminha próximo a ônibus incendiado, na capital Caracas
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1 de abril - agente da Polícia Nacional Bolivariana dispara gás lacrimogêneo contra manifestantes que protestam contra o governo de Maduro, em Caracas
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1 de abril - manifestantes se protegem de gás lacrimogêneo lançado pela Polícia Nacional Bolivariana durante protesto na capital Caracas
Foto: AP
1 de abril - manifestante é detido pelas forças de segurança do governo durante protesto
Foto: AP
2 de abril grupo de manifestantes opositores do governo do presidente Nicolas Maduro incendeiam ônibus em Caracas
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1 de abril - manifestantes enfrentam policiais da Guarda Nacional Bolivariana em Chacao
Foto: EFE
1 de abril - membros da Guarda Nacional detêm manifestante em Caracas. A Igreja Católica acusou o presidente Nicolas Maduro de tentar implantar um regime totalitário no país
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1 de abril - funcionários do governo deixam escritório após manifestantes colocarem fogo no edifício
Foto: Reuters
1 de abril - líder da oposição Maria Corina Machado é barrada pela polícia após ela tentar entrar non Parlamento Venezuelano em Caracas
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29 de março - Manifestantes se enfrentam com agentes das forças do governo no distrito de Chacao
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26 de março Policiais prendem manifestante na capital Caracas
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3 de abril - estudante é agredido e despido por partidários do governo de Nicolás Maduro, durante manifestação na Universidade Central da Venezuela, em Caracas
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3 de abril manifestantes lançam pedras contra a Polícia Nacional Bolivariana durante enfrentamentos na Universidade Central da Venezuela, em Caracas
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3 de abril - estudante é atacado por partidários do governo de Nicolás Maduro na Universidade Central da Venezuela
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3 de abril - policial à paisana é socorrido por colegas depois de ser atingido por fogos de artifício lançados por estudantes da Universidade Central da Venezuela
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6 de abril - manifestantes e policiais entram confronto em Caracas
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6 de abril - membros da Guarda Nacional disparam bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes, em protestos na capital, Caracas
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4 de abril - manifestantes contrários ao governo usam estilingue para atirar pedras contra membros das forças de segurança, em Caracas
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17 de abril - manifestante anti-governo lança um coquetel molotov contra policiais durante os distúrbios com a polícia em Caracas
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17 de abril - policiais se protegem contra foguetes lançados por manifestantes anti-governo durante os distúrbios com a polícia em Caracas; protestos no país já deixaram pelo menos 40 mortos
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17 de abril - Polícia se protege de foguetes lançados por manifestantes anti-governo durante os distúrbios com a polícia em Caracas. Estudantes venezuelanos estão marchando com os pés descalços, trabalhando na construção de crucifixos e planejando queimar efígies do presidente Nicolas Maduro para tentar insuflar movimento de protesto durante a Páscoa
Foto: Reuters
17 de abril - manifestante anti-governo lança um objeto com gás, antes arremessado pela polícia contra estudantes, durante um protesto contra o governo do presidente Nicolas Maduro, em Caracas
Foto: Reuters
17 de abril - manifestante anti-governo se afasta de gás lacrimogêneo usado pela polícia durante distúrbios com a polícia em Caracas
Foto: Reuters
17 de abril - manifestante anti-governo toma cobertura atrás de um escudo rudimentar durante um protesto contra o governo do presidente Nicolas Maduro, em Caracas
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17 de abril - manifestantes anti-governo lançam fogos de artifício contra a polícia durante um protesto contra o governo do presidente Nicolas Maduro, em Caracas
Foto: Reuters
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