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Maduro rejeita declarações "arrogantes e insolentes" dos EUA

Líder venezuelano criticou as declarações dos EUA, que pediram a Maduro para não usar a força contra manifestantes

22 fev 2014 - 12h02
(atualizado às 12h04)
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, classificou neste sábado de "arrogantes, intervencionistas e insolentes" as declarações do secretário de Estado americano, John Kerry, que afirmou que os EUA consideram "inaceitável" o emprego da força contra manifestantes na Venezuela.

"Acabo de ler declarações recentes de John Kerry: arrogantes, intervencionistas e insolentes que confirmam os termos da ameaça que denunciei", escreveu Maduro no Twitter.

Sem se referir ao convite para um "diálogo elevado" que Maduro fez previamente ao presidente americano, Barack Obama, o secretário de Estado dos EUA pediu em comunicado que o executivo da Venezuela encerre sua "tentativa de reprimir os dissidentes através da força e que respeite os direitos humanos básicos".

Kerry também disse que o governo de Maduro "deve libertar os opositores presos" e repetiu que a situação "é inaceitável" e aumentará "as probabilidades de mais violência" a decisão de "usar a força" e "a intimidação judicial contra pessoas que estão exercendo seu legítimo direito de protestar".

Maduro considerou que, com as declarações, Kerry não só "ameaça a Venezuela com mais violência", mas, além disso, "dá sinal verde aos grupos violentos para atacar nosso povo".

"Que o império brutal e insolente saiba que os seguiremos derrotando com a força de nosso povo, que é a força de Bolívar e Chávez", afirmou, em alusão ao herói independentista Simón Bolívar e ao recentemente falecido presidente Hugo Chávez.

Horas antes de Kerry divulgar seu comunicado e Maduro o responder, o governante venezuelano tinha convocado Obama em entrevista coletiva para "um diálogo entre a Venezuela patriota e revolucionária e os Estados Unidos e seu governo".

EFE   
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