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Maduro relata morte de jovem em protesto; já são 11 vítimas

Para presidente venezuelano, opositores agressivos também são vítimas da violência gerada por tentativa de "golpe"

23 fev 2014 - 17h20
(atualizado às 18h33)
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Maduro acena à multidão ao lado de sua esposa em dia de novo ato de apoio ao governo venezuelano
Foto: AP

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informou neste domingo a morte de um jovem no oeste do país apunhalado numa barricada montada nos protestos que se repetem desde o dia 12 na Venezuela e que já custaram 11 vidas. Em discurso a centenas de idosos, que marcharam até o palácio presidencial em apoio a seu governo, Maduro disse que o jovem Danny Vargas morreu em uma "guarimba" (barricada popular) no estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, quando foi esfaqueado por "um senhor humilhado" ante os manifestantes. 

Quando o jovem pretendia passar pela barricada, da qual não participava, relatou Maduro, chegou ao lugar uma pessoa que tinha sido agredida ali, e que o matou com uma arma branca. "Um senhor humilhado e um rapaz vítima da agressão dos guarimberos e depois a violência incontrolável: ambas, vítimas", disse Maduro, que denuncia uma tentativa de "golpe de Estado prolongado e fascista" contra ele, diante do qual prometeu "punho de ferro".

As manifestações se repetem diariamente na Venezuela desde o dia 12, e depois delas houve atos de violência que ainda hoje deixaram três mortos. Tanto governo como oposição multiplicaram os apelos a que as manifestações aconteçam sem recorrer à violência, que além dos 11 mortos deixou mais de 150 feridos e dezenas de detidos. 

EFE   
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