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Morte de Hugo Chávez

Após morte de Chávez, Venezuela elegerá novo presidente dia 14 de abril

Data foi anunciada neste sábado pelo Conselho Nacional Eleitoral

9 mar 2013 - 18h29
(atualizado às 19h17)
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O vice-presidente foi indicado para o cargo por Hugo Chávez após as eleições de outubro passado
O vice-presidente foi indicado para o cargo por Hugo Chávez após as eleições de outubro passado
Foto: AFP

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou neste sábado que a eleição presidencial será realizada no próximo dia 14 de abril. A convocação foi necessária porque, com a morte do presidente Hugo Chávez, a Constituição do país manda que um novo pleito seja realizado em até 30 dias. Até lá, o vice-presidente executivo, nomeado para o cargo, fica no comando do país como presidente interino.

A campanha eleitoral começará oficialmente no dia 2 e seguirá até a sexta-feira, dia 11. No domingo, os venezuelanos voltam às urnas para escolher o novo presidente que vai comandar o país até 2019. De acordo com a Constituição, se ocorre a falta absoluta do presidente nos primeiros anos do mandato, o vice - que não é eleito, mas sim indicado - assume temporariamente. 

O chavista Nicolás Maduro, atual presidente interino, já confirmou que será candidato. Quando Hugo Chávez partiu para Havana, no início de dezembro, pediu aos venezuelanos que, caso ele não pudesse assumir seu quarto mandato consecutivo, votassem em Maduro. 

<p>O principal líder da oposição, Henrique Capriles, criticou Maduro: 'ninguém votou em você, cara'</p>
O principal líder da oposição, Henrique Capriles, criticou Maduro: 'ninguém votou em você, cara'
Foto: AP

A Mesa de Unidade Democrática (Mud) afirmou, logo após o anúncio da data do pleito, que vai participar da eleição e quer que o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, seja o candidato. Ele não confirmou se vai se candidatar. Pelo Twitter, o governador disse que está analisando a situação e que anunciará sua decisão "nas próximas horas".

Em 7 de outubro do ano passado, ele perdeu para Chávez por uma diferença de mais de 1,5 milhão de votos. Capriles foi o candidato único da Mud, que representou os principais partidos de oposição para enfrentar Chávez. 

Ontem, Capriles criticou a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que autorizou Maduro a ser presidente interino e candidato ao mesmo tempo. "Não permitiremos que a dor do povo seja desculpa para os abusos de poder", afirmou. "Com a maior firmeza perguntamos: onde querem chegar? Porque nós representamos muitas pessoas que merecem respeito e consideração."

Com a convocação da eleição presidencial, o pleito para escolha dos prefeitos, que aconteceria em junho, foi suspenso.

Fonte: Terra
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