O afilhado político de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, e o líder da oposição, Henrique Capriles, principais candidatos presidenciais da Venezuela, iniciaram neste sábado seus atos de rua, a mais de duas semanas do início oficial da campanha para as eleições marcadas para 14 de abril.
Maduro, presidente interino e candidato da situação, passeou pelas ruas da popular comunidade de Catia, em Caracas, após ter presidido um ato em homenagem ao falecido presidente Hugo Chávez, transmitido em rede de rádio e televisão.
Ali, Maduro garantiu a manutenção das "missões" (programas) sociais, mantidos nos 14 anos do governo de Chávez, e governar "ao lado do povo" caso vença as eleições. "Estamos na rua com o povo, ratificando que este governo não perde nem um segundo para ir à rua governar seu povo. Esse é nosso interesse máximo", disse.
Maduro, apontado por Chávez como seu herdeiro político e candidato da situação antes de viajar a Cuba para se submeter à quarta cirurgia contra o câncer, em dezembro do ano passado, também pediu o respeito ao cronograma estabelecido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no pleito.
O candidato único da oposição, Henrique Capriles Radonski, iniciou no estado fronteiriço de Táchira (oeste) sua visita à Venezuela, tal como fez nas eleições de 7 de outubro do ano passado, quando perdeu para Chávez por onze pontos.
Capriles, candidato da Mesa da Unidade Democrática, decretou o início de "uma cruzada" por todo o país para impulsionar uma campanha que comparou a uma batalha "épica". "Entendamos que isto é uma luta heroica, épica", afirmou perante seguidores.
Do povoado de La Grita, Capriles acusou Maduro de colocar obstáculos em sua visita a Táchira ao ordenar o fechamento de um dos aeroportos locais, o que em sua opinião demonstra o temor do candidato da situação com a sua candidatura e reforçou o pedido para que deixe de usar a imagem de Chávez em benefício próprio. "Não se esconda da imagem do presidente. Deixa que Chávez descanse em paz", assegurou.
O CNE convocou eleições presidenciais em 9 de março, quatro dias após a morte de Hugo Chávez. Depois desta convocação, os dois candidatos trocaram duras acusações.
Argentinos assinam livro de condolências ao lado de uma imagem de Hugo Chávez, cuja morte foi anunciada na última terça-feira. Em diversos países do mundo, pessoas se mobilizaram para honrar a memória do líder venezuelano. Hugo Chávez tratava um câncer desde junho de 2011, quando se submeteu, em Cuba, a primeira operação para retirada de nódulos
Foto: AP
Apoiadores argentinos do venezuelano Hugo Chávez seguram imagens do líder na área externa da embaixada da Venezuela em Buenos Aires
Foto: AP
Mulher acende vela em frente a foto de Hugo Chávez no exterior da embaixada venezuelana na Bolívia
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O presidente boliviano, Evo Morales, decretou sete dias de luto oficial por conta da morte de Hugo Chávez
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No Equador, pessoas em luto também homenagearam Chávez. Velas foram distribuídas em frente a uma imagem do venezuelano em Quito
Foto: AP
Faixa de luto nas cores da bandeira mexicana é pendurada em parede ao lado de mensagens de condolências ao presidente da Venezuela
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Mexicano segura bandeira da Venezuela como forma de honrar Chávez em frente à embaixada do país na Cidade do México
Foto: AP
O líder do Partido Comunista da Federação Russa, Gennady Zyuganov, se dirige à imprensa após assinar um livro de condolências a Chávez na embaixada venezuelana em Moscou
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O ministro de Relações Exteriores Sergei Lavrov escreve em um livro de condolências sua homenagem a Hugo Chávez durante visita à embaixada venezuelana em Moscou
Foto: Reuters
Velas, flores e até uma tradicional garrafa de vodca aparecem ao lado de imagem de Hugo Chávez na parte externa da embaixada venezuelana em Moscou, na Rússia
Foto: AP
Em frente à embaixada da Venezuelana em Santiago, chilenos acendem velas em homenagem a Chávez
Foto: EFE
Em frente à embaixada da Venezuelana em Santiago, chilenos acendem velas em homenagem a Chávez
Foto: EFE
Em frente à embaixada da Venezuelana em Santiago, chilenos acendem velas em homenagem a Chávez
Foto: EFE
Na Guatemala, apoiadores carregam cartaz em homenagem a Chávez
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Na Argentina, multidão se reuniu em frente à embaixada venezuelana em Buenos Aires
Foto: AP
Na Argentina, multidão se reuniu em frente à embaixada venezuelana em Buenos Aires
Foto: AP
Em Santo Domingo, capital da República Dominicana, dezenas de pessoas acendem velas
Foto: EFE
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