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América Latina

"Não posso dar aula, me faltam 43 alunos", protesta mexicano

Professor fez um protesto silencioso contra o desaparecimento de 43 estudantes

12 nov 2014 - 20h17
(atualizado em 13/11/2014 às 20h04)
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<p>A foto do protesto de Rafael Reygadas causou comoção nas redes sociais</p>
A foto do protesto de Rafael Reygadas causou comoção nas redes sociais
Foto: Facebook

Um professor da Universidade Autônoma Metropolitana de Xochimilco (UAM) usou mesas e cadeiras com fotografias dos 43 estudantes da Escola Normal Rural de Aytzinapa para protestar contra o desaparecimento dos jovens, vistos pela última vez em 26 de setembro. A singela, mas forte imagem da manifestação silenciosa de Rafael Reygadas caiu nas redes sociais e já foi compartilhada mais de 4 mil vezes. 

A fotografia mostra, atrás do professor que está com a boca vedada com uma fita adesiva, um cartaz onde é possível ler: "Não posso dar aula. Faltam-me 43 (alunos). Não quero que amanhã me falte você". 

De acordo com o periódico Vanguardia, Reygadas tem mestrado em Ciências com Especialidade em Educação e doutorado em História. É professor da UAM desde 1972, período durante o qual tem tido ativa participação em diversas organizações da sociedade civil mexicana.

No final de outubro, acadêmicos da UAM expressaram seu apoio aos jovens desaparecidos: "As aberrantes agressões cometidas contra os alunos de Ayotzinapa - ferimentos, mutilações, assassinatos e desaparecimentos forçados -  constituem o momento mais grave de uma política de criminalização da juventude. Trata-se, sem dúvida, de crimes de Estado e contra a humanidade que não devem ficar impunes. Evidenciam o conchavo inadmissivel entre autoridades, partidos políticos e o crime organizado".

O governo mexicano comunicou que há evidências que sugerem que os 43 desaparecidos foram entregues por policiais corruptos a membros de um cartel de drogas local, que os matou e incinerou, mas ainda não confirmou suas mortes por falta de provas definitivas.

Fonte: Terra
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