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OEA defende diálogo na Venezuela "sem pressão ou sanções"

4 jun 2014 - 00h16
(atualizado às 00h19)
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"Pedimos à comunidade internacional que expresse seu apoio ao processo interno venezuelano de maneira positiva, sem pressões ou sanções", disse o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza
"Pedimos à comunidade internacional que expresse seu apoio ao processo interno venezuelano de maneira positiva, sem pressões ou sanções", disse o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza
Foto: EFE

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, pediu nesta terça-feira à comunidade internacional que apoie o diálogo entre a oposição e o governo da Venezuela "sem pressões ou sanções", e expressou sua preocupação com o estancamento do processo.

"Pedimos à comunidade internacional que expresse seu apoio ao processo interno venezuelano de maneira positiva, sem pressões ou sanções", disse Insulza ao inaugurar a 44ª Assembleia Geral da OEA em Assunção.

Na quarta-feira passada, a Câmara de Representantes dos EUA aprovou sanções contra funcionários da Venezuela por supostas violações dos direitos humanos durante as manifestações contra o governo do presidente Nicolas Maduro, que já deixaram 42 mortos.

O projeto será analisado agora pelo Senado americano. Insulza admitiu que a "situação na Venezuela segue sendo motivo de preocupação".

"Desde o início sustentei que o diálogo entre as partes era indispensável e que a OEA poderia contribuir para tal. A decisão foi fazê-lo sob os auspícios da Unasul e aplaudimos tal determinação". O secretário-geral da OEA revelou que observa com "tristeza que o diálogo não avança".

"O diálogo supõe vontade e não apenas falar, mas também escutar, deixar de lado os preconceitos e estar disposto a ceder para se encontrar um terreno comum. Não estamos vendo isto, mas continuamos pensando que não há outra saída. Mais uma vez, convocamos o governo e a oposição da Venezuela a buscar um entendimento", exortou Insulza.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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