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Presidente da Colômbia exige prazo para processo de paz com Farc

17 abr 2015 - 19h53
(atualizado às 19h54)
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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta sexta-feira ser necessário colocar um prazo para o fim das negociações de paz com os guerrilheiros das Farc e advertiu que a paciência está se esgotando, depois que um ataque do grupo rebelde nesta semana deixou 11 militares mortos.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, fala à imprensa durante a chegada de sua colega sul-coreana, Park Geun-Hye, no palácio presidencial em Bogotá, na Colômbia, nesta sexta-feira. 17/04/2015
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, fala à imprensa durante a chegada de sua colega sul-coreana, Park Geun-Hye, no palácio presidencial em Bogotá, na Colômbia, nesta sexta-feira. 17/04/2015
Foto: José Miguel Gómez / Reuters

Ele admitiu, no entanto, que não deve se deixar levar pela revolta causada pelo ataque, que deixou ainda 20 soldados feridos.

"Senhores das Farc... é preciso colocar um prazo para esse processo, e se querem a paz, têm que demonstrar isso com ações e não com palavras", disse Santos durante um evento de governo.

As negociações entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que completam dois anos em Havana, ocorrem mesmo sem a interrupção do conflito, após a recusa de Santos em aderir a um cessar-fogo bilateral.

"Não se façam de surdos diante dos colombianos, pois estamos gritando (que) chegou a hora de acabar com a guerra, nossa paciência se esgota", advertiu o presidente.

O ataque das Farc ocorreu mesmo sob vigência de um cessar-fogo unilateral, declarado pelo grupo rebelde em meados de dezembro.

Até o momento, as partes chegaram a entendimentos parciais sobre a reforma agrária, a facilitação da transformação da guerrilha em partido político, o combate ao narcotráfico e o desarmamento.

Alguns temas permanecem sensíveis, como a reparação às vítimas do conflito de meio século e a desmobilização dos guerrilheiros.

(Reportagem de Nelson Bocanegra)

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