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Prisão preventiva de líder opositor é confirmada na Venezuela

20 fev 2014 - 05h17
(atualizado às 05h18)
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Um tribunal da Venezuela confirmou nesta quinta-feira a prisão preventiva do dirigente de oposição Leopoldo López, que continuará detido na penitenciária militar de Ramo Verde, nos arredores da capital Caracas, confirmou à agência EFE uma fonte do partido Vontade Popular.

A fonte do partido liderado por López afirmou que foram confirmadas as acusações de incêndio e depredação, assim como as de formação de quadrilha e incitação da violência.

A audiência aconteceu na penitenciária de Ramo Verde, para onde López foi transferido na terça-feira, e começou às 22h locais (23h30 de Brasília) e durou até 1h da madrugada desta quarta-feira (2h30 de Brasília). O líder da oposição continuará nesse centro de reclusão pelo menos durante 45 dias.

"A audiência terminou. Foi ratificada a medida privativa de liberdade. A mudança esta em cada um de nós. Não se rendam. Eu não o farei", apareceu no Twitter de López após a decisão.

O advogado Juan Carlos Gutiérrez, que defende López, tinha rejeitado durante a tarde a decisão da juíza Dalenys Tovar, encarregada do caso, de realizar a audiência de apresentação na penitenciária militar, ao invés do Palácio de Justiça de Caracas, por considerá-la "irregular" e uma "violação da Constituição".

"Foi dito que a realização da audiência no dia de hoje aqui nos tribunais de controle poderia constituir em perigo para a vida do cidadão Leopoldo López e a juíza justificou tal medida na afirmação de que está protegendo sua integridade física", explicou Gutiérrez aos jornalistas antes da mudança para Ramo Verde.

López, que se entregou ontem às autoridades, foi responsabilizado pessoalmente pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pelos distúrbios durante uma manifestação que no último dia 12 acabou com três mortes.

O líder do Vontade Popular convocou as manifestações para exigir a saída do governo de Maduro de forma pacífica e respeitando a Constituição.

EFE   
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