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Promotor achado morto analisava pedir prisão de Kirchner

Promotora voltou atrás após negar esboço sobre pedido de prisão

3 fev 2015 - 18h56
(atualizado às 18h58)
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<p>Promotor foi encontrado morto um dia antes de&nbsp;apresentar&nbsp;detalhes sobre a investiga&ccedil;&atilde;o do atentado contra a sede da Associa&ccedil;&atilde;o Mutual Israelita Argentina em 1994</p>
Promotor foi encontrado morto um dia antes de apresentar detalhes sobre a investigação do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina em 1994
Foto: Natacha Pisarenko / AP

A promotora argentina que investiga a morte de Alberto Nisman disse nesta terça-feira que os esboços sobre a denúncia contra a presidente Cristina Kirchner que pedem sua detenção existem e estão incorporados à causa. Segundo Viviana Fein, houve um erro quando foi negada a existência desta documentação.

O jornal Clarín publicou no último domingo que Nisman trabalhava em uma denúncia que incluía pedidos de detenção da mandatária e do chanceler Hector Timmerman, o que foi negado ontem por Fein e pelo chefe de Gabinete de Cristina, Jorge Capitanich.

A publicação, no entanto, divulgou cópias do pedido de prisão nesta terça-feira, o que fez Fein admitir o erro. Ela disse não estar sendo pressionada pelo governo a respeito do caso e que foi apenas "um erro de interpretação".

Nisman, encontrado morto em 18 de janeiro, estava à frente da investigação do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em 1994.

O promotor foi achado sem vida em seu apartamento uma semana após acusar Cristina e alguns colaboradores de acobertar suspeitos iranianos de cometer o ataque que provocou a morte de 85 pessoas e deixou outras cerca de 300 feridas.

Sua morte aconteceu um dia antes de ele se apresentar na Comissão de Legislação Penal da Câmara de Deputados, onde apresentaria novas informações sobre o caso. 

Fonte: Ansa Brasil
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