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México: 21 são presos em protesto contra aumento da gasolina

6 jan 2017 - 02h35
(atualizado às 08h20)
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Vinte e uma pessoas foram presas no protesto
Vinte e uma pessoas foram presas no protesto
Foto: Reuters

Vinte e uma pessoas detidas, pelo menos dez feridos, danos no Palácio do governo e duas lojas saqueadas foi o saldo das manifestações contra o aumento no preço da gasolina, conhecido como "gasolinazo", na cidade mexicana de Monterrey, informaram fontes oficiais.

Por volta das 18h (horário local, 21h em Brasília) desta quinta-feira mais de 10 mil pessoas se concentraram em frente ao Palacio do governo estadual, situado na Macroplaza do centro de Monterrey, capital do estado de Nuevo León.

A manifestação contra o "gasolinazo" acabou em atos de vandalismo quando um grupo de jovens jogou pedras e fogos contra os policiais que vigiavam o Palácio. As pedras quebraram seis grandes vitrais históricos do imóvel.

A Polícia enfrentou os jovens, que responderam lançando mais pedras e outros objetos.

Entre as vítimas da violência saíram feridos quatro repórteres que foram atingidos pelos policiais, entre eles um fotógrafo da revista "Proceso".

Manifestantes viram carro durante protesto contra aumento da gasolina em Monterrey, no México
Manifestantes viram carro durante protesto contra aumento da gasolina em Monterrey, no México
Foto: Reuters

Os manifestantes também utilizaram as cercas metálicas colocadas pela própria Polícia para atirá-las contra os agentes.

De acordo com o porta-voz estadual de Segurança, Aldo Fasci Zuazua, foram detidos 21 jovens que enfrentaram a Polícia. "Foi um grupo de jovens que incendiou uma manifestação que acontecia de maneira pacífica", afirmou.

Enquanto ocorriam os confrontos no centro, dezenas de pessoas saquearam duas filiais de lojas de móveis no noroeste da cidade. Centenas de pessoas entraram nas lojas Famsa e Coppel para saquear roupa, aparelhos eletrodomésticos e outros artigos.

Para tentar conter os confrontos no centro da cidade e os saques a outras lojas, foram mobilizados soldados do Exército para vigiar a cidade.

Nos últimos dias foram registrados em todo o país manifestações contra o aumento de combustível e saques a centenas de lojas.

EFE   
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