Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

As Principais Notícias da América Latina

Protestos na Venezuela deixam seis pessoas feridas

Os protestos ocorreram em Táriba, nas proximidades de San Cristóbal, capital do estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia

2 set 2014 - 08h46
Compartilhar
Exibir comentários
Manifestantes na Venezuela vão às ruas contra a implementação de sistema biométrico em supermercados
Manifestantes na Venezuela vão às ruas contra a implementação de sistema biométrico em supermercados
Foto: GEORGE CASTELLANOS / AFP

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas, um delas a tiros, nos protestos registrados nas últimas horas na Venezuela contra a implementação de um sistema biométrico nos supermercados para controlar as compras de produtos e combater o contrabando.

Os protestos ocorreram em Táriba, nas proximidades de San Cristóbal, capital do estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, onde nos últimos dias foram registradas várias manifestações contra políticas do governo.

Segundo a organização não governamental Foro Penal Venezuelano, cinco cidadãos ficaram feridos em confrontos com agentes de segurança, que dispersaram várias vezes os manifestantes com balas de borracha. Um cidadão foi ferido a tiro no abdômen, mas não há informação se participava ou não diretamente dos protestos.

San Cristóbal foi a localidade onde, em fevereiro deste ano, começou uma série de protestos contra o governo, que depois se expandiram para outras cidades e que, entre fevereiro e maio, deixaram 43 mortos e centenas de feridos em várias regiões.

As autoridades venezuelanas anunciaram, no dia 19 de agosto, que vão instalar um sistema de controle biométrico nos supermercados públicos e privados, para controlar compras recorrentes do mesmo produto pelo mesmo cliente e combater o contrabando.

O sistema biométrico deverá estar em funcionamento até o fim de novembro e consiste na atribuição de um cartão com os dados do cliente, que estará associado às suas impressões digitais e à base de dados de cidadãos do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A instalação do sistema ocorre no momento em que os venezuelanos se queixam de dificuldades para conseguir muitos produtos.

De acordo com o governo, 40% dos produtos básicos, cujo preço máximo está regulado pelo Estado, são contrabandeados para a vizinha Colômbia, onde os valores são até dez vezes maiores que na Venezuela.

Além de alimentos básicos, outros produtos são levados de maneira ilegal para a Colômbia, entre eles milhares de litros de combustível.

Em 11 de agosto, a Venezuela enviou pelo menos 17 mil militares para a fronteira com a Colômbia, como uma das medidas para combater o contrabando de bens essenciais e de combustível, que gera prejuízos para os dois países. Os militares foram enviados horas antes de a Venezuela fechar, pela primeira vez, a fronteira do estado de Táchira com a Colômbia.

A Venezuela proibiu o trânsito, no território nacional, de alimentos, bens de higiene pessoal, medicamentos, materiais para a construção civil e produtos acabados, com fins de exportação.

Entenda a crise na Venezuela Entenda a crise na Venezuela: inflação, desabastecimento, violência e mais

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade