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Restos mortais achados no México serão enviados à Áustria

Busca pelos estudantes desaparecidos continua e restos mortais serão avaliados na Universidade de Innsbruck

12 nov 2014 - 08h09
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<p>Luz para M&eacute;xico: cidad&atilde;os se re&uacute;nem para pedir menos viol&ecirc;ncia no pa&iacute;s</p>
Luz para México: cidadãos se reúnem para pedir menos violência no país
Foto: Mario Castillo / Terra

A Procuradoria Geral da República (PGR) do México informou nesta terça-feira que os restos humanos encontrados no município de Cocula, no estado de Guerrero, nas operações de busca pelos 43 estudantes desaparecidos serão enviados amanhã à Universidade de Innsbruck, na Áustria, para que sejam analisados.

Em comunicado, a PGR informou que os resultados emitidos hoje pela Equipe Argentina de Antropologia Forense (EAAF) sobre os primeiros 30 corpos encontrados nas valas descobertas em Pueblo Viejo, no município de Iguala, são coincidentes com os resultados da própria PGR.

"Quanto aos restos encontrados em Cocula, tanto os peritos argentinos como os desta instituição, de acordo com o boletim emitido pela equipe argentina neste dia, estariam à espera dos resultados de sua identificação, os mesmos que serão enviados amanhã para a Universidade de Innsbruck, na Áustria, para sua análise forense", disse a PGR em comunicado.

Painel com fotos dos 43 estudantes desaparecidos no México.
Painel com fotos dos 43 estudantes desaparecidos no México.
Foto: Daniel Becerril / Reuters

Nesta terça-feira, a EAAF, que realiza uma perícia independente nas investigações sobre o desaparecimento dos 43 estudantes, com o aval dos parentes e por pedido de organizações da sociedade civil, informou que, até agora, os restos humanos encontrados não correspondem aos jovens desaparecidos.

O procurador-geral mexicano, Jesús Murillo, informou que os restos encontrados em um lixão e na margem de um rio em Cocula, onde membros detidos do cartel Guerreros Unidos disseram que os estudantes foram assassinados e seus corpos incinerados, serão enviados à Universidade de Innsbruck para serem submetidos a testes de DNA para sua identificação.

EFE   
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