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Senador avisa Obama de risco de liberação de membros da Farc

7 jun 2014 - 21h35
(atualizado às 21h38)
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O senador republicano americano Marco Rubio advertiu o presidente Barack Obama do risco envolvido em possíveis libertações de membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) presos nos Estados Unidos como parte das negociações de paz, segundo uma carta à qual a Agência Efe teve acesso neste sábado.

"Infelizmente, no meio das negociações e o debate político na Colômbia, persistem os relatórios sobre os esforços para libertar e repatriar membros das Farc que atualmente estão sob custódia dos Estados Unidos", disse Rubio na carta a Obama.

Rubio alertou o presidente que o resultado das negociações de paz entre o governo da Colômbia e as Farc pode ter "efeitos sérios e de longo prazo nos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos."

O senador pela Flórida se mostrou preocupado com as informações sobre os pedidos de repatriação de líderes das Farc presos nos Estados Unidos, como Juvenal Ovidio Ricardo Palmeira Pineda, conhecido como "Simón Trinidad", Enrique Rodríguez Mendieta, conhecido como "Ivan Vargas" e Anayibe Rojas Valderrama, conhecida como "Sonia".

"Qualquer potencial libertação de indivíduos como estes, que foram condenados por crimes contra as leis americanas, é de grande preocupação", assevera Rubio.

"Exijo que a administração respeite o processo judicial que levou a encarcerar estes perigosos indivíduos nos Estados Unidos e peço que se comprometa firmemente em não liberar ou repatriar nenhum criminoso das Farc", pediu Rubio a Obama.

As negociações de paz entre o governo colombiano e representantes das Farc, que acontecem em Cuba, avançam com cautela à espera do resultado do segundo turno das eleições de 15 de junho, entre o atual presidente Juan Manuel Santos e o candidato uribista Óscar Iván Zuluaga.

Em mais de um ano de negociações de paz em Havana, as Farc insistiram na libertação ou transferência pelos Estados Unidos de alguns dos líderes dessa guerrilha presos, como gesto de boa vontade.

EFE   
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