Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

As Principais Notícias da América Latina

Venezuela celebra "vitória" contra "extrema direita" na OEA

22 mar 2014 - 02h08
Compartilhar
Exibir comentários

O governo da Venezuela comemorou o que considerou "uma nova vitória internacional contra a extrema direita" e as supostas "manobras" do Panamá no seio da Organização dos Estados Americanos (OEA), após ter sido suprimido na sessão desta sexta-feira o ponto referente à situação do país sul-americano. "O governo da Venezuela, após ter colhido uma nova vitória internacional frente à extrema direita e ao golpismo, manifesta seu mais firme repúdio às manobras que o governo saliente do Panamá tentou promover no seio da OEA", declarou a chancelaria venezuelana em comunicado.

Além disso, criticou que o "governo saliente do Panamá" tenha designado como "representante alternativo perante a OEA" a legisladora María Corina Machado, "uma deputada venezuelana que lidera a tentativa de golpe de Estado contra a democracia venezuelana e personifica a agenda intervencionista dos Estados Unidos" no país.

O comunicado destacou, além disso, que o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, e Machado são "herdeiros das piores correntes fascistas" da região e ressaltou que hoje "foram ridicularizados" e fracassaram. A nota garante ainda que o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "continuará exercendo todas as ações necessárias para proteger e fazer respeitar a dignidade do povo e a terra" de Simón Bolívar.

Durante mais de oito horas de debate fechado à imprensa no Conselho Permanente da OEA, em Washington, os países aliados da Venezuela fizeram uso de uma série de recursos de procedimento para impedir o discurso de Machado, que só pôde falar durante alguns segundos no final.

A Venezuela rompeu relações diplomáticas e econômicas com o Panamá no último dia 5 em reação a seu pedido de promover uma reunião na OEA para abordar a situação do país sul-americano, afetado por protestos há cinco semanas que deixaram até o momento 31 mortos, mais de 400 feridos e mais de mil de detidos.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade