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Venezuela: chilena é morta ao tentar limpar barricada

Giselle Rubilar foi a primeira vítima estrangeira na Venezuela desde o início das manifestações, há 5 semanas, ; ela foi morta a tiros neste domingo

10 mar 2014 - 17h43
(atualizado às 17h54)
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Opositor ao governo de Nicolás Maduro monta uma barricada junto aos restos de um quiosque na Praça Altamira, em Caracas, em 9 de março
Opositor ao governo de Nicolás Maduro monta uma barricada junto aos restos de um quiosque na Praça Altamira, em Caracas, em 9 de março
Foto: Reuters

Uma mulher chilena foi morta a tiros ao limpar uma barricada de manifestantes anti-governo, sendo, portanto, a primeira morte de um estrangeiro nos conflitos na Venezuela, disseram nesta segunda-feira autoridades e a mídia estatal.

A morte de Giselle Rubilar, de 47 anos, que estudava na cidade venezuelana de Mérida, elevou a pelo menos 21 o número total de mortes em cinco semanas de manifestações contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

"De acordo com informações preliminares, nas primeiras horas de domingo, 9 de março, ela foi baleada quando removia lixo bloqueando a estrada perto de sua casa, em Mérida", disse o Ministério Público da Venezuela.

A imprensa estatal informou que manifestantes mascarados atiraram na chilena, mas a informação não foi confirmada oficialmente.

Estudantes e militantes opositores de Maduro estão fazendo barricadas em várias cidades desde o mês passado, exigindo a renúncia do presidente e soluções para os problemas do crime e da escassez de produtos.

Venezuela: novas manifestações ocupam Caracas e arredores:

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