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Venezuela detém lojistas acusados de criar filas em mercados

Segundo Maduro, as lojas teriam reduzido o número de caixas intencionalmente para provocar filas

2 fev 2015 - 08h50
(atualizado às 14h06)
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<p>Soldados venezuelanos tentam controlar multidão em frente a mercado estatal Mega-Mercal, em Caracas</p>
Soldados venezuelanos tentam controlar multidão em frente a mercado estatal Mega-Mercal, em Caracas
Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters

A Venezuela prendeu os proprietários de uma rede de lojas não identificada acusados de provocarem filas intencionalmente para aumentar a raiva da população com o governo socialista, disse o presidente Nicolás Maduro no domingo.

A escassez crônica de produtos básicos, incluindo farinha, frango e fraldas, tem provocado filas enormes que, em alguns casos, dão a volta no quarteirão e se tornaram um pesadelo para os venezuelanos.

A maioria dos economistas afirma que a culpa é do rígido controle cambial que restringe os dólares para importações, além da queda da produção interna.

<p>Maduro afirmou que alguns lojistas foram presos</p>
Maduro afirmou que alguns lojistas foram presos
Foto: EFE en español

Maduro, no entanto, acusa empresários gananciosos da elite de travarem uma "guerra econômica" para tentar derrubar seu governo.

"Nós detectamos que uma famosa rede de lojas estava conspirando, irritando as pessoas", disse Maduro a uma plateia de apoiadores e soldados.

"Nós chegamos, normalizamos as vendas, convocamos os proprietários... e agora eles estão presos por terem provocado as pessoas", disse o presidente, sob aplausos, acrescentando que o governo vai assumir o comando dos mercados.

Segundo Maduro, as lojas reduziram intencionalmente o número de caixas para provocar filas.

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