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Venezuela processa ex-prefeito de cidade berço de protestos

Daniel Ceballos, ex-prefeito opositor de San Cristóbal (oeste), está detido preventivamente há quase quatro meses

10 jul 2014 - 00h14
(atualizado às 07h36)
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<p>O ex-prefeito opositor de San Crist&oacute;bal&nbsp;Daniel Ceballos, est&aacute; detido h&aacute; quase quatro meses por incitar a viol&ecirc;ncia</p>
O ex-prefeito opositor de San Cristóbal Daniel Ceballos, está detido há quase quatro meses por incitar a violência
Foto: Twitter
A Justiça venezuelana decidiu nesta quarta-feira processar Daniel Ceballos, ex-prefeito opositor de San Cristóbal (oeste), berço dos protestos contra o governo, detido preventivamente há quase quatro meses após ser acusado pelo oficialismo de incitar a violência.

"Em virtude da acusação apresentada pelo Ministério Público, foi ordenada a passagem para julgamento do ex-prefeito de San Cristóbal no estado Táchira Daniel Omar Ceballos Morales, detido em 19 de março do presente ano, por sua ligação com os episódios de violência ocorridos nessa jurisdição andina", anunciou a Procuradoria venezuelana em um comunicado. O texto não especifica a data do julgamento de Ceballos, acusado dos crimes de rebelião e de conspiração.

Depois de sua detenção, o ex-prefeito foi condenado a um ano de prisão e destituído do cargo. Passados dois meses, o posto foi ocupado por sua mulher, Patricia de Ceballos, vencedora da eleição municipal que se seguiu à sua destituição.

Ceballos é um dos dirigentes opositores detidos em meio à onda de protestos contra a insegurança e a crise econômica iniciada em San Cristóbal, em 4 de fevereiro passado. Pelo menos 43 pessoas morreram, e centenas ficaram feridas.

Junto com Leopoldo López, líder de seu grupo Vontade Popular (VP) e detido na mesma prisão, Ceballos é partidário de "A saída", a estratégia de ocupar as ruas e forçar a renúncia de Maduro, eleito em abril de 2013. O presidente classificou o movimento de "golpe de Estado em desenvolvimento".

Em uma tentativa para pôr fim a esses protestos, que foram perdendo intensidade, governo e oposição se reuniram no âmbito de um diálogo de paz, rompido desde maio. Nessa época, a coalizão de mais de 30 partidos opositores Mesa de Unidade Democrática (MUD) criticou a falta de avanços nos acordos alcançados em reuniões prévias com o oficialismo.

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