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América Latina

Vice argentino lidera atos oficiais após afastamento de Cristina

7 out 2013 - 14h31
(atualizado às 14h46)
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O vice Amado Boudou
O vice Amado Boudou
Foto: AP

O vice-presidente argentino, Amado Boudou, liderou nesta segunda-feira vários atos de Governo após o inesperado afastamento da líder Cristina Kirchner, com oficialização da transferência de poder, e em meio aos questionamentos por sua suposta vinculação com escândalos de corrupção.

"Ela (Cristina) quer que a gestão seja mantida. Força Cristina, força Argentina, estamos todos juntos", disse Boudou em um ato na casa do Governo.

Antes, o vice-presidente esteve à frente de um ato de entrega de veículos patrulheiros na Casa Rosada, acompanhado pelo chefe de Gabinete, Juan Manuel Abal Medina, o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, e o candidato portenho do governista Frente para a Victoria, Martín Insaurralde, entre outras personalidades.

No local, em declarações aos meios de comunicação, Scioli afirmou que Boudou "estará à frente do poder Executivo" enquanto durar o repouso ordenado pelos médicos de Cristina.

"Está previsto. Já ocorreu em outras oportunidades. São mecanismos automáticos. Aconteceu comigo quando fui vice-presidente e Néstor (Kirchner) teve uma situação particular ou uma viagem", disse.

Scioli lembrou que, "como já ocorreu em outras oportunidades", Boudou liderará os atos e atividades que a chefe de Estado tinha previstos.

Em janeiro de 2012, o vice-presidente argentino assumiu temporiariamente a Presidência quando Cristina, que sofre de um problema que periodicamente a obrigam a repousar, se submeteu a uma operação na qual extirparam a glândula da tireóide, o que a manteve três semanas afastada de sua atividade habitual.

Segundo a Constituição argentina, à revelia do governante seria o vice-presidente que assumiria a Presidência de forma temporária, embora ainda não sejam conhecidos detalhes sobre o nível de atividade que Cristina manterá.

No entanto, nesta segunda-feira o vice-presidente assinou um documento oficial de transferência de poder durante o período de afastamento da presidente, enquanto voltam a aparecer os escândalos de corrupção com os quais Boudou está vinculado.

Entre eles, estaria o que relaciona um suposto uso de influências em benefício da gráfica Ciccone, agora Companhia de Valores Sul-Americana, quando era ministro da Economia (2009-2011) durante o primeiro Governo de Cristina.

Deputados opositores acusam de ter intercedido então perante a Administração Federal da Receita Pública para pedir o levantamento da quebra da gráfica e facilitar sua compra pelo fundo de investimento The Old Fund, dirigido pelo empresário Alejandro Vandenbroele.

Em abril, o promotor Jorde Di Lello acusou Boudou no marco de uma denúncia por enriquecimento ilícito, que também envolve a Vandenbroele.

Em sua defesa, o vice-presidente argentino afirmou que é alvo de uma campanha idealizada por opositores e firmas concorrentes da Ciccone que buscam afetar o Governo.

EFE   
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