Anarquistas reivindicam ataque a diplomata italiana em Atenas
Grupo incendiou automóvel de Susanna Schlein
Um grupo de anarquistas gregos reivindicou nesta quinta-feira (8) o ataque contra dois carros da primeira conselheira da embaixada da Itália em Atenas, Susanna Schlein, ocorrido em 2 de dezembro.
A organização se chama "Núcleos de Vingança Carlo Giuliani", nome que faz referência a um jovem anarquista italiano morto pela polícia durante protestos contra uma cúpula do G8 em Gênova, em 2001.
Segundo o grupo, o ataque foi um "ato de solidariedade" com o anarquista italiano Alfredo Cospito, preso em regime de isolamento em seu país por atentados contra um quartel da Arma dos Carabineiros, em 2006, e contra o então CEO da empresa Ansaldo Nucleare, Roberto Adinolfi, em 2012.
"Companheiro, para aqueles que querem te sepultar, jamais te esqueceremos", disse a organização anarquista grega. Cospito está em greve de fome para protestar contra o "41 bis", regime de isolamento normalmente reservado a expoentes da máfia.
Na madrugada de 2 de dezembro, um carro da diplomata Susanna Schlein foi incendiado por um coquetel molotov em Atenas, na Grécia. Acordada pela explosão, a italiana encontrou mais um artefato explosivo perto de outro automóvel, mas o objeto não foi detonado.