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Após acidentes, Boeing reduz produção do 737 MAX

Avião protagonizou desastres aéreos na Etiópia e na Indonésia

6 abr 2019 - 14h22
(atualizado às 14h44)
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A empresa aeroespacial americana Boeing anunciou um corte temporário de 19% na produção do avião 737 MAX, que foi impedido de voar em todo o mundo após dois acidentes fatais em pouco mais de quatro meses.

Avião Boeing 737 MAX 8 da companhia aérea American Airlines
Avião Boeing 737 MAX 8 da companhia aérea American Airlines
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Segundo a companhia, a produção do modelo passará de 52 para 42 aeronaves por mês, ao menos até o quadro sobre as duas tragédias ficar "mais claro". A Boeing já havia anunciado uma atualização do software antiestol do 737 MAX, que estaria na origem dos acidentes.

A empresa diz ter alterado as configurações do Sistema de Aumento de Características de Manobra (MCAS, na sigla em inglês), para elevar a proteção no caso de transmissão de dados errados pelos sensores de ângulo de ataque das aeronaves.

Além disso, a Boeing pediu para as companhias aéreas reforçarem o treinamento dos pilotos para esse tipo de avião. As operações do 737 MAX foram suspensas após a queda de um jato da Ethiopian Airlines ter matado 157 pessoas perto de Adis Abeba, na Etiópia, em 10 de março.

Antes disso, no dia 29 de outubro, um acidente parecido com a Lion Air já havia custado as vidas de 189 indivíduos na Indonésia. Um relatório preliminar das autoridades etíopes isentou os pilotos de responsabilidade na queda do avião e diz que eles seguiram todos os procedimentos recomendados.

Tanto no caso da Ethiopian como no da Lion Air há indícios de que os computadores de bordo fizeram o sistema de segurança do avião forçar seu nariz para baixo logo após a decolagem, em função de falhas nos sensores que detectam risco de estol, quando a aeronave perde sustentação.

Ansa - Brasil
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