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Após fuga de Ghosn, Japão pede prisão de sua esposa

Carole Ghosn, esposa do ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubish, é acusada de cometer perjúrio durante audiência

7 jan 2020 - 08h47
(atualizado às 09h03)
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O Ministério Público de Tóquio emitiu nesta terça-feira (7) um mandado de prisão contra Carole Ghosn, esposa do ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubish Carlos Ghosn, sob suspeita de "falso testemunho", informou a agência de notícias Kyodo News.

Ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, em Tóquio
25/04/2019
REUTERS/Issei Kato
Ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, em Tóquio 25/04/2019 REUTERS/Issei Kato
Foto: Reuters

De acordo com a publicação, ela teria cometido perjúrio perante um tribunal japonês durante uma audiência em abril passado sobre a investigação em curso contra o executivo brasileiro.

Carole, de 53 anos, está com seu marido no Líbano, depois que Ghosn fugiu do Japão, onde cumpria prisão domiciliar após ser detido sob a acusação de fraude fiscal. O ex-magnata foi impedido de ver sua esposa durante seu período de detenção e teve acesso limitado a conversas em videoconferência.

Ao chegar ao Líbano na semana passada, Ghosn descartou a hipótese de que sua esposa tivesse orquestrado seu plano de fuga e insistiu que tudo foi organizado por ele pessoalmente. "Houve especulações na mídia de que minha esposa Carole e outros membros da minha família tiveram um papel importante na minha partida do Japão. Toda essa especulação é imprecisa e falsa. Só eu arranjei minha partida. Minha família não teve nenhum papel", afirmou o executivo.

Carole, que também tem cidadania americana, deixou o Japão em abril passado após a emissão do quarto mandado de prisão contra seu marido, mas continuou realizando uma campanha em vários países para exigir um "julgamento justo" e a libertação de Ghosn.

Acusado de fraude fiscal no Japão, o brasileiro estava em liberdade condicional e fugiu para o Líbano, país onde também tem cidadania, alegando ser vítima de um "complô" e de uma "perseguição política". A expectativa é de que ele conceda uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (8), em Beirute.

O Japão, por sua vez, tenta uma forma de extraditar Ghosn, mas os dois países não têm acordo de extradição. No último dia 2 de janeiro, o Líbano chegou a anunciar que recebeu um pedido de prisão da Interpol contra o ex-presidente da aliança Renault-Nissan.

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