Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Após Macron, Merkel sai de mãos vazias de reunião com Trump

Chanceler não conseguiu fazer magnata mudar de ideia sobre Irã

27 abr 2018 - 17h53
(atualizado às 19h17)
Compartilhar
Exibir comentários

Após a sintonia e o clima de amizade mostrados com o francês Emmanuel Macron, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta sexta-feira (27) a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que fez sua segunda visita à Casa Branca desde a posse do republicano.

Após Macron, Merkel sai de mãos vazias de reunião com Trump
Após Macron, Merkel sai de mãos vazias de reunião com Trump
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Na coletiva de imprensa conjunta, Trump tentou afastar os rumores sobre as desavenças com Merkel - "temos uma ótima relação desde o começo, o importante é que nós entendamos isso" -, mas o distanciamento ficou evidente em suas declarações.

Apesar de breves elogios às sanções dos EUA contra a Coreia do Norte, Merkel não conseguiu fazer Trump mudar de ideia em dois pontos cruciais para ela e para a Europa: a iminente saída norte-americana do acordo nuclear com o Irã e as novas tarifas de importação de alumínio (10%) e aço (25%).

"Tivemos uma troca de visões, e a decisão está com o presidente", afirmou Merkel sobre a deriva protecionista do magnata republicano, que voltou a criticar o "desequilíbrio comercial" em desfavor dos EUA na relação com a União Europeia. As novas taxas devem entrar em vigor em 1º de maio, mas a data não foi confirmada oficialmente por Trump.

Sobre o acordo com o Irã, à exceção de um reconhecimento de Merkel de que o pacto "não é perfeito", os líderes preferiram desconversar. Do outro lado do oceano, em Bruxelas, durante uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o novo secretário de Estado Mike Pompeo dizia que é "improvável" que os EUA continuem no tratado nuclear depois de maio.

A Otan, aliás, é outro ponto de distanciamento entre Washington e Berlim. Trump quer que os aliados europeus invistam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, mas Merkel se limitou a prometer 1,3% para 2019.

A primeira visita de Merkel à Casa Branca de Trump, em março de 2017, já havia evidenciado a distância entre eles. Na ocasião, o presidente se recusou até a apertar a mão da chanceler uma segunda vez para os fotógrafos.

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade