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Após vitória de Petro, ELN fala em retomar negociações

Tratativas de paz foram interrompidas por Iván Duque em 2019

21 jun 2022 - 11h45
(atualizado às 13h48)
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Após a eleição de Gustavo Petro para presidente, o Exército de Libertação Nacional (ELN), maior guerrilha ainda ativa na Colômbia, anunciou que está disposto a retomar as negociações de paz com o governo.

Soldados do Exército de Libertação Nacional (ENL), maior guerrilha ativa na Colômbia
Soldados do Exército de Libertação Nacional (ENL), maior guerrilha ativa na Colômbia
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O diálogo havia sido iniciado ainda durante a gestão de Juan Manuel Santos, vencedor do Nobel da Paz por conta do acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas foi interrompido pelo presidente Iván Duque em 2019, após o ELN ter matado 23 pessoas em um ataque contra uma academia de polícia em Bogotá.

"O ELN mantém ativo seu sistema de luta e resistência política e militar, mas também sua plena disponibilidade em avançar em um processo de paz", declarou a guerrilha por meio de um comunicado.

No entanto, o grupo fez uma advertência a Petro, ex-guerrilheiro da milícia M-19: "Se o presidente eleito promover mudanças para superar o clientelismo e remover a violência da política, fazer progressos nos planos de inclusão social, um plano de reforma agrária, um novo modelo de combate às drogas e dar continuidade ao processo de paz, a Colômbia terá um governo apoiado pelo movimento popular. Mas se tomar posse para fazer as mesmas coisas [de seus antecessores], terá o povo nas ruas".

Durante a campanha, Petro, primeiro esquerdista eleito presidente da Colômbia, disse que pretende retomar as negociações com o ELN e prometeu "desmantelar pacificamente" os grupos paramilitares ainda ativos no país.

Ansa - Brasil
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