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Ásia

Acusados de estupro que comoveu a Índia se declaram inocentes

2 fev 2013 - 10h19
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Cinco homens se declararam inocentes neste sábado das acusações de estupro coletivo e assassinato de uma estudante indiana de fisioterapia, em um caso que causou a modificação das leis contra crimes sexuais após protestos devido ao grande número de casos de violência contra a mulher no país.

Manifestante segura cartaz durante protesto em frente a tribunal em Nova Délhi. Cinco homens se declararam inocentes neste sábado das acusações de estupro coletivo e assassinato de uma estudante indiana de fisioterapia, em um caso que causou a modificação das leis contra crimes sexuais após protestos devido ao grande número de casos de violência contra a mulher no país. 21/01/2013
Manifestante segura cartaz durante protesto em frente a tribunal em Nova Délhi. Cinco homens se declararam inocentes neste sábado das acusações de estupro coletivo e assassinato de uma estudante indiana de fisioterapia, em um caso que causou a modificação das leis contra crimes sexuais após protestos devido ao grande número de casos de violência contra a mulher no país. 21/01/2013
Foto: Adnan Abidi / Reuters

A polícia diz que o grupo levou a mulher de 23 anos até um ônibus em Nova Délhi, onde repetidamente estupraram e atacaram a garota com uma barra de metal, antes de jogá-la sangrando em uma via pública. Ela morreu de lesões internas duas semanas após o ataque de 16 de dezembro.

Uma testemunha da Reuters viu os homens chegando ao tribunal com seus rostos cobertos. De acordo com os advogados presentes, eles ouviram 13 acusações na corte, incluindo homicídio, que pode resultar em pena de morte. Eles deixaram o local 15 minutos depois.

"Após o juiz ter lido as acusações, os cinco se declararam inocentes e saíram", disse A.P. Singh, um advogado que defende dois dos acusados, Vinay Sharma e Akshay Thakur.

Singh afirmou que a promotoria vai convocar três testemunhas para a próxima audiência, na terça-feira, quando se iniciará formalmente o julgamento.

Uma sexta pessoa, que a polícia diz ser parte da gangue que atacou a jovem é menor de idade e será julgado separadamente.

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