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Ásia

Anonymous ameaça China com bloqueio a sites do governo

Escritório de interação entre o governo chinês e a administração de Hong Kong disse que seu site havia sido atacado duas vezes na quarta e na quinta-feira, bloqueando visitantes por algum tempo

10 out 2014 - 12h33
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<p>Entre os sites que o Anonymous disse que atacaria est&atilde;o o do Minist&eacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da China, o do Minist&eacute;rio da Defesa, o do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e o da pol&iacute;cia de Hong Kong</p>
Entre os sites que o Anonymous disse que atacaria estão o do Ministério de Segurança Pública da China, o do Ministério da Defesa, o do Ministério da Justiça e o da polícia de Hong Kong
Foto: Getty Images

O Anonymous, nebuloso grupo ativista online que utiliza técnicas de hackeamento digital para as causas que apoia, ameaçou lançar um grande ataque aos websites dos governos da China e de Hong Kong, e o vazamento de centenas de milhares de detalhes de contas de emails do autoridades.

O grupo, sob a bandeira “Operação Hong Kong” ou “#OpHongKong” e “#OpHK” no Twitter, disse nesta sexta-feira que lançará um esforço em massa contra os servidores do governo chinês para desabilitar seus websites no sábado, através de um ataque conhecido como DDoS, que prejudica as redes ao sobrecarregá-las com tráfego de Internet.

“Levantem suas cabeças, se preparem, tentem nos deter, o único sucesso que terão será desativar todos os seus sites”, disse o Anonymous em um pronunciamento online. “China, você não pode nos parar. Você deveria ter nos esperado após abusar de seu poder contra cidadãos de Hong Kong."

Nos protestos em Hong Kong houve confronto da polícia contra manifestantes e interrupções em massa de negócios e do trânsito, à medida que as pessoas foram às ruas para reivindicar o direito de eleger democraticamente o líder do centro financeiro asiático.

A recusa de Hong Kong até agora em negociar, e a reação da polícia - que muitos classificaram como exagerada - levou a uma ampla condenação e chegou ao Anonymous, que frequentemente faz campanha por liberdades civis ao atacar pessoas ou instituições que vê como oponentes desses direitos.

“Se isso for verdade, mostrará que o governo chinês é uma vítima de hackeamento de Internet”, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hong Lei, em um comunicado diário. “A China consistentemente mostrou sua oposição a todas as atividades de hackeamento de Internet. Nós refutamos os atos dessa organização."

O escritório de interação entre o governo chinês e a administração de Hong Kong disse que seu website havia sido atacado duas vezes na quarta-feira e na quinta-feira, bloqueando visitantes por algum tempo.

“Esse tipo de ataque na Internet viola a lei e as normas sociais, e nós já relatamos isso para a polícia”, disse o departamento, acrescentando que seu website estava rodando normalmente agora.

Entre os websites que o Anonymous disse que atacaria estão o do Ministério de Segurança Pública da China, o do Ministério da Defesa, o do Ministério da Justiça e o da polícia de Hong Kong.

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