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Ásia

Após seis meses, parentes de vítimas do MH370 se reúnem

Nesta segunda-feira, completam-se seis meses da data do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines

8 set 2014 - 12h06
(atualizado às 12h11)
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<p>Familiares dos 153 passageiros chineses que voavam no avião desaparecido se queixam de não contar com apoio das autoridades </p>
Familiares dos 153 passageiros chineses que voavam no avião desaparecido se queixam de não contar com apoio das autoridades
Foto: Kim Kyung-Hoon / Reuters

Vários familiares de passageiros chineses do voo MH370 da companhia Malaysia Airlines se reuniram nesta segunda-feira em um popular templo de Pequim, entre forte presença policial, depois de seis meses do desaparecimento do avião que fazia a rota entre Kuala Lumpur e a capital da potência asiática.

Congregados no começo da manhã, alguns parentes ofecereram um discurso em homenagem a seus entes queridos, sempre rodeados por policiais uniformizados e à paisana, para depois entrar no templo de Lama da capital pequinesa para orar e queimar incenso, de acordo com fotografias que circulam pela rede.

Apesar do caráter pacífico das amostras de afeto, a polícia impediu que continuassem no templo por muito tempo, segundo a Agência pôde comprovar.

Alguns familiares dos 153 passageiros chineses que voavam no avião desaparecido, com um total de 239 pessoas a bordo, se queixam de não contar com apoio das autoridades e, inclusive, de ter sido maltratados e detidos em algumas ocasiões pela polícia da potência asiática por realizar denúncias públicas com relação à busca.

Após seis meses, ainda não há informações sobre o paradeiro do avião

A Austrália, como país mais próximo à suposta zona do acidente, e Malásia começarão neste mês uma nova fase de busca submarina do aparelho em uma área de cerca de 60 mil quilômetros quadrados e situada cerca de 1.800 quilômetros ao oeste da cidade australiana de Perth.

Por sua vez, a China prometeu no sábado fornecer à Malásia mais assistência para continuar com a busca, segundo disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao chefe de Estado da Malásia, Abdul-Halim Mu'adzam, durante um encontro na sexta-feira na capital chinesa.

A bordo do MH370 viajavam 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos.

As investigações apontam que o avião voou com todas as pessoas a bordo inconscientes pela falta de oxigênio até ficar sem combustível e cair no mar, embora a um princípio foi ventilada a possibilidade de um atentado terrorista e em outro momento, a suspeita de um sequestro com a cumplicidade do piloto do avião.

EFE   
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