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Ásia

Austrália avista 'novos objetos' no Índico em busca pelo voo MH370

Avião australiano avistou 'um objeto circular e outro retangular de cor cinza'; área de 68,5 mil km² está sendo vasculhada por 10 aviões

24 mar 2014 - 07h59
(atualizado às 08h24)
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Avião chinês envolvido nas buscas pelo MH370 disse ter vistos 'vários objetos' a sudoesta da cidade de Perth
Avião chinês envolvido nas buscas pelo MH370 disse ter vistos 'vários objetos' a sudoesta da cidade de Perth
Foto: Reuters

Um avião australiano teria avistado dois objetos, um de formato circular e outro retangular, nas águas do Oceano Índico, que poderiam estar ligados ao voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março, de acordo com a Autoridade Marítima de Segurança Australiana.

A AMSA disse que esses objetos, um de cor cinza e outro de cor laranja, não estão relacionados aos dois objetos avistados anteriormente por uma aeronave chinesa que também participa dos esforços de busca.

Ambas as descobertas estão dentro da área de quase 70 mil quilômetros quadrados no chamado corredor sul, que se estende pelo Oceano índico a partir do território malaio.

Um navio da Marinha australiana está na área e tenta localizar os objetos avistados pelas equipes de busca.

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Outros objetos

Mais cedo, houve a informação de que uma aeronave chinesa localizou objetos "suspeitos" que podem estar ligados ao avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, investigadores a bordo do avião IL-76 disseram ter avistado dois objetos "relativamente grandes" e vários outros "de cor branca espalhados em um raio de vários quilômetros" no Oceano Índico.

A Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (Amsa), que coordena os esforços de busca, foi informada e disse que vai tentar localizar os objetos. O quebra-gelo chinês Xue Long também está a caminho do local.

Ao todo, dez aviões estão envolvidos nas buscas no chamado "corredor sul" nesta segunda-feira por possíveis destroços do voo MH370, que partiu de Kuala Lampur, na Malásia, mas nunca chegou a seu destino final, Pequim.

Dois aviões chineses participaram das buscas nas últimas horas a cerca de 2,5 mil quilômetros a sudoeste da cidade australiana de Perth. Dois aviões japoneses P-3 Orion devem se unir à missão mais tarde.

Aviões americanos e australianos também fazem parte do grupo internacional de busca aérea e pelo mar no Índico, cobrindo uma área de 68,5 mil quilômetros quadrados. Um navio da marinha australiana já está na região e vários outros chineses também estão a caminho.

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Mau tempo

Mais cedo, a Amsa alertou que as condições do tempo na região devem atrapalhar a missão. Warren Truss, primeiro-ministro australiano em exercício, disse que um ciclone tropical ao norte da área de buscas pode deteriorar as condições do clima na região.

As buscas pelo avião desaparecido envolvem dois grandes corredores: um a noroeste a partir da última localização da aeronave, no Estreito de Malacca, e outro ao sul. No entanto, até agora nenhum dos países envolvidos nas buscas no corredor norte detectaram indícios do avião.

No domingo, autoridades francesas disseram que ecos de radar também identificaram possíveis objetos ligados ao avião.

Os objetos estavam acerca de 850 quilômetros ao norte da área de buscas no Índico. Na segunda-feira, o Comando Pacífico dos Estados Unidos disse que deslocaria um localizador de caixa-preta para a região "como uma medida de precaução no caso dos destroços serem localizados".

O equipamento tem uma alta capacidade de captação de zunidos da caixa-preta e é rebocado na parte de trás de um navio.

As autoridades americanas esclareceram que a decisão não indica que destroços foram identificados, mas que ajudaria as equipes de busca a agir rapidamente no caso da descoberta dos restos do avião.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/avioes-misterios/" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/avioes-misterios/">veja o infográfico</a>
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