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Ásia

Buscas ao avião da Malaysia Airlines desaparecido em 2014 serão ampliadas

16 abr 2015 - 06h29
(atualizado às 06h29)
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Austrália, China e Malásia decidiram nesta quinta-feira ampliar em 60 mil quilômetros quadrados a área de busca no sul do oceano Índico ao avião da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo, no dia 8 de março de 204.

A decisão foi tomada em Kuala Lumpur pelos ministros de Transporte da Malásia, Liow Tiong Lai, e da China, Yang Chuantang, além do vice-primeiro ministro da Austrália, Warren Truss.

"Se não conseguirmos encontrar o avião dentro dos 60 mil quilômetros quadrados que estamos verificando agora, prosseguiremos com uma segunda fase de mais 60 mil quilômetros quadrados", anunciou o ministro malaio em entrevista coletiva na saída da reunião, informou o jornal local "Malaysia Insider".

As equipes de buscas já percorreram 60% da área atual sem encontrar nada destacável e esperam completar os trabalhos em maio deste ano, caso as condições meteorológicas permitirem.

Em comunicado conjunto divulgado após a reunião, os três países afirmaram que "as investigações na nova região poderiam durar um ano dadas às condições climáticas previstas para os próximos meses".

"Os ministros reiteraram seu compromisso de encontrar o avião e levar paz às famílias e pessoas queridas das vítimas que estavam a bordo do voo MH-370 da Malaysia Airlines", acrescentou a nota.

O Boeing 777-200 da companhia aérea malaia saiu na madrugada do dia 8 de março de Kuala Lumpur, com previsão de aterrissar em Pequim seis horas depois. No entanto, aas autoridades perderam contato com o avião 40 minutos depois da decolagem.

O voo transportava 153 chineses, 50 malaios (13 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco.

Os especialistas acreditam que o Boeing 777-200 deu meia volta e cruzou a península da Malásia em direção ao sul do Índico, onde caiu em uma zona remota após ficar sem combustível.

EFE   
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