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Ásia

Buscas por avião da Malaysia são ampliadas até Oceano Índico

14 mar 2014 - 01h26
(atualizado às 01h29)
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As autoridades da Malásia informaram nesta sexta-feira (data local) que as buscas pelo avião desaparecido com 239 pessoas a bordo foram ampliadas até o Oceano Índico, milhares de quilômetros a oeste da última posição da aeronave de acordo com os radares.

"As buscas foram estendidas, é nosso dever seguir todas as pistas. Devemos isso às famílias. Não nos renderemos", publicou o ministro da Defesa e também ministro interino dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, através do Twitter.

Segundo as últimas informações, reveladas primeiro pelo jornal The Wall Street Journal, investigadores americanos acreditam que o avião poderia ter voado por até cinco horas em direção ao Oceano Índico, de acordo com os dados enviados automaticamente pelos motores do avião, da fabricante Rolls-Royce.

No entanto, o ministro malaio desmentiu em entrevista coletiva que o voo MH370 tivesse voado por horas depois de ter perdido o contato com os radares. Desde o desaparecimento da aeronave, uma das possibilidades consideradas pelas autoridades da Malásia é que o avião mudou de trajetória após perder contato com os radares e seguiu em direção ao Estreito de Malaca.

Na noite de sábado, após o desaparecimento do avião, um radar militar captou um objeto sobre o Estreito de Malaca, mas este aparelho, ao contrário dos outros radares, não mostra a identidade do mesmo e, portanto, não há certeza de que era o voo MH370.

Segundo as estimativas dos investigadores americanos, se o voo MH370 esteve no ar por mais quatro horas, percorreu cerca de 2,2 mil milhas náuticas (4.075 quilômetros) e poderia ter chegado até a fronteira com o Paquistão e o Mar Arábico.

O Boeing 777-200 levava combustível suficiente para 7,5 horas de voo e transportava 227 passageiros, entre eles duas crianças, e uma tripulação de 12 pessoas. "Deixe-me ser claro, esta é uma situação sem precedentes reais. O avião desapareceu", disse Hishammuddin no Twitter.

Austrália, Brunei, China, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia, Taiwan e Vietnã cooperam nas operações que se concentram no mar da China Meridional, no Estreito de Malaca e no Mar de Andaman.

Apesar do enorme contingente de pessoal e maquinaria, e dos dias transcorridos desde que se perdeu o contato com o voo MH370, até o momento não foi encontrado nenhum sinal da aeronave. 

EFE   
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