A China anunciou neste domingo o envio de três equipes de especialistas de controle de doenças para Guiné, Libéria e Serra Leoa para ajudar a combater o vírus do ebola, que já causou 961 mortes na África Ocidental.
Cada equipe será composta por um epidemiologista e dois especialistas em desinfecção e prevenção, indicou a Comissão Nacional de Planejamento de Saúde e Família da China, segundo a agência oficial Xinhua.
Todos fazem parte do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e outras instituições sanitárias da potência asiática. É a primeira vez que a China oferece assistência a países estrangeiros em resposta a uma emergência de saúde pública, disse o diretor de CDC, Wang Yu à Xinhua.
Wang acrescentou que os países do oeste da África enfrentam uma severa escassez de remédios e conhecimento sobre prevenção de doenças e que precisam urgentemente de material e experiência para conter a epidemia.
Os especialistas chineses treinarão médicos locais em proteção pessoal, desinfecção e segurança biológica, além de distribuir os materiais enviados da China.
A operação, que começou hoje, é realizada conjuntamente entre os ministérios de Comércio e Relações Exteriores e a Administração de Aviação civil da China.
A iniciativa chinesa é uma resposta ao alerta de emergência de saúde pública internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na sexta-feira, que pediu também uma maior coordenação mundial para conter a expansão do vírus.
Nancy Writebol, missionária da Carolina do Norte que trabalhava na Libéria, chega ao hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, para receber tratamento médico contra o Ebola
Foto: The Journal & Constitution, John Spink / AP
O médico Kent Brantly posa ao lado da esposa Amber nesta foto sem data. Brantly foi o primeiro infectado pelo Ebola a ser levado aos Estados Unidos para receber tratamento
Foto: Samaritan's Purse / AP
Vítima do Ebola, Nancy Writebol é rodeada de crianças na Libéria, em 7 de outubro de 2013
Foto: Cortesia de Jeremy Writebol / AP
Equipe médica coloca roupas especiais antes de tratar de pacientes que contraíram o vírus Ebola, em Kenema, Serra Leoa, em 10 de julho
Foto: Tommy Trenchard / Reuters
Voluntários transportam corpos de vítimas do Ebola a um centro dirigido pelo grupo Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun, Serra Leoa
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Voluntários enterram o corpo de um africano vítima do Ebola em Kailahun, Serra Leoa, em 2 de agosto
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Um grupo de voluntários se prepara para remover os corpos de pessoas suspeitas de terem contraído Ebola antes de morrer na aldeia de Pendebu, norte do Kenema, em Serra Leoa
Foto: HO/Tarik Jasarevic / Reuters
Trabalhadores da área da saúde se preparam para trabalhar em uma unidade de isolamento no distrito de Foya, na Libéria
Foto: hmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Meninas olham para um pôster distribuído pela UNICEF com orientações de como se prevenir do vírus Ebola, na Libéria
Foto: Ahmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Funcionários da área médica carregam o corpo de uma vítima do Ebola em Serra Leoa, em 25 de julho