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Ásia

China liberta três ativistas após aniversário de massacre

Ativistas haviam sido detidos em 6 de maio por "provocar tumulto"

5 jun 2014 - 09h14
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<p>Ativistas de direitos humanos posam&nbsp;para uma fotografia durante uma reuni&atilde;o a respeito dos&nbsp;protestos pr&oacute;-democracia na Pra&ccedil;a da Paz Celestial em 1989, em Pequim, em 3 de maio. Cinco deles foram detidos em 6 de maio deste ano&nbsp;sob a acusa&ccedil;&atilde;o de &quot;causar&nbsp;perturba&ccedil;&atilde;o&quot;, que prev&ecirc; pena m&aacute;xima de cinco anos</p>
Ativistas de direitos humanos posam para uma fotografia durante uma reunião a respeito dos protestos pró-democracia na Praça da Paz Celestial em 1989, em Pequim, em 3 de maio. Cinco deles foram detidos em 6 de maio deste ano sob a acusação de "causar perturbação", que prevê pena máxima de cinco anos
Foto: Reuters

A China libertou nesta quinta-feira três ativistas que estavam detidos havia um mês por comparecerem a um encontro para relembrar a repressão militar contra os protestos pró-democracia na Praça Tiananmen em 1989, disseram seus advogados.

Os ativistas foram libertados um dia após o aniversário de 25 anos da sangrenta repressão, relembrada por dezenas de milhares de pessoas em Hong Kong, mesmo após autoridades chinesas terem buscado suprimir o evento na China continental.

Dois ativistas ainda permanecem sob custódia.

As detenções provocaram críticas dos Estados Unidos e da União Europeia, que pediram a libertação deles. A China apresentou novas e mais veementes objeções às reclamações dos EUA.

Para o dominante Partido Comunista, as manifestações que lotaram a Praça Tiananmen, em Pequim, e se espalharam para outras cidades permanecem um tabu. O governo nunca revelou o total de mortos, mas estimativas de grupos de direitos humanos e diversas testemunhas variam de centenas a vários milhares.

Os ativistas presos, Liu Di e Hu Shigen, ambos escritores dissidentes, e Xu Youyu, um pesquisador na Academia Chinesa de Ciências Sociais, um centro de pesquisas e análises do governo, foram libertados sob fiança, disseram seus advogados e um parente.

Eles foram detidos por “provocar tumulto” em relação ao encontro realizado em um apartamento privado.

Foto: Arte Terra

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