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Ásia

Cientistas tailandeses acham possível anticorpo contra ebola

O anticorpo, porém, ainda precisa passar por testes em animais e humanos

2 out 2014 - 02h59
(atualizado às 13h48)
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Cientistas tailandeses anunciaram a descoberta do anticorpo que poderá combater o ebola
Cientistas tailandeses anunciaram a descoberta do anticorpo que poderá combater o ebola
Foto: Twitter

Cientistas tailandeses anunciaram nesta quinta-feira a descoberta de um novo tipo de anticorpo contra o vírus do ebola considerado "mais efetivo" do que os existentes, mas que ainda precisa passar por testes em animais e humanos.

"Estamos muito orgulhosos de ter criado um novo tratamento de anticorpo contra a febre do ebola", afirmou em entrevista coletiva Udom Kahinton, membro da equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina do Hospital Siriraj, em Bangcoc.

"É uma nova estrutura do anticorpo, um novo mecanismo, para matar a febre do ebola de forma mais efetiva", explicou Udom, que espera bons resultados quando forem realizados testes com animais em laboratório e com humanos.

Segundo a pesquisa, este novo anticorpo é suficientemente pequeno para entrar na célula e destruir as proteínas do ebola, inócuo para as pessoas porque se desenvolveu a partir de genes humanos e poderá ser produzido em grandes quantidades.

Os pesquisadores ressaltaram que os testes podem requerer um ano, embora este tempo possa diminuir com mais financiamento.

Siyam Bioscience, uma empresa farmacêutica criada com participação da Tailândia e Cuba, mostrou-se interessada nos testes deste novo anticorpo.

Atualmente, existem vários remédios experimentais contra o ebola, incluído o ZMapp -um coquetel de três tipos de anticorpos- e se espera que as companhias GlaxoSmithKline (GSK) e NewLink Genetic anunciem uma vacina antes do fim do ano.

Em seis meses, o ebola infectou 6.553 pessoas e causou a morte de 3.100 na Libéria, Serra Leoa e Guiné, os três países mais afetados pela epidemia na África Ocidental.

Esta é a maior epidemia da doença desde que o vírus foi descoberto em 1976, na República Democrática do Congo (antigo Zaire).

A Médicos Sem Fronteiras afirma que as limitações logísticas impedem a organização de aumentar sua ajuda nos três países. Segundo o Banco Mundial, o impacto econômico do ebola pode ser "catastrófico" na Libéria, Serra Leoa e Guiné e o prejuízo pode alcançar mais de US$ 800 milhões até 2015.

"Se não determos o ebola, a doença se estenderá para outros países", afirmou ontem o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

O diplomata lembrou que nesta terça-feira foi confirmado o primeiro caso de ebola diagnosticado nos Estados Unidos e afirmou que no cenário mais negativo cerca de 1,4 milhão de pessoas podem ser infectadas.

O ebola, transmitido por contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves e pode ter uma taxa de mortalidade de 90%.

Foto: Arte Terra

EFE   
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